Efemérides

02 – Fevereiro

1º de fevereiro de 1876 Inauguração da Biblioteca Municipal, criada pela lei n º 1650, de 20 de dezembro de 1871, do Presidente da Província do Rio de Janeiro, Josimo do Nascimento Silva. Todavia, a Biblioteca Municipal só começou a funcionar a partir de 1º de fevereiro de 1876, a cargo da Câmara Municipal, tendo como encarregado o Secretário da mesma. Por ocasião da visita do Imperador D. Pedro II às suas instalações, em 25 de fevereiro de 1881, a Biblioteca recebeu do mesmo uma doação de 400$000, para a compra de livros. Foi a 9ª biblioteca do país a criar uma seção de Braille para cegos, em 1973 e é uma das poucas bibliotecas municipais brasileiras que possui um Arquivo Histórico do Município, criado pelo Decreto n º 198, de 7 de janeiro de 1977 e uma seção especializada sobre a historiografia fluminense. Possui em seu acervo inúmeras obras raras, verdadeiras preciosidades, de grande valor histórico, como o “Livro Apothegmas”, publicado em 1549. Atualmente vem sendo dirigida com dedicação e entusiasmo pela bibliotecária Maria Luiza da Rocha. 2 de fevereiro de 1919 Comemorou-se o 1º Dia da Boa Imprensa, sob o nome de Festa da Hortênsia, cuja comissão promotora foi presidida por Dona Hortênsia Weischenck, esposa do então Prefeito Municipal Dr. Oscar Weischenck. Os esforços do Bispo de Niterói, Dom Agostinho Benassi, pela criação de uma Imprensa Católica na Diocese, culminou pela fundação, em Petrópolis, em 1910, por Frei Pedro Sinzig, OFM, do Centro da Boa Imprensa, sociedade civil que publicou os periódicos “A União”, “A Resposta” e as revistas “O Beija Flor “(Infantil), “Música Sacra” e “Vozes de Petrópolis”. O programa da festa foi rico e variado, incluindo missas festivas, danças infantis, apresentação da Banda Musical Euterpe, venda de hortênsias etc. Todavia, os pontos altos da solenidade foram a plantação de um artístico exemplar de hortênsia, simbolizando a festividade, e à noite, no Salão do Centro Católico a conferência do Dr. Eloy Fontes e um concerto sob a direção de Madame Reynaldo de Faria, consagrada pianista. 5 de fevereiro a) de 1911 Inauguração no jardim da Praça Dom Pedro do monumento a Dom Pedro II. A 1ª reunião efetuada para a organização desta homenagem ocorreu em 18 de dezembro de 1904, no estabelecimento comercial do Major João Napoleão Olive, nela ficando decidida a promoção de uma subscrição popular com o fim de se erigir o monumento. Posteriormente, foi […] Read More

01 – Janeiro

1 de janeiro de 1850 Foi inaugurado, no Quarteirão Nassau, o Colégio Kopke, em prédio projetado pelo arquiteto Joaquim Cândido Guilhobel que procurou atender todas as exigências do ensino na época. Fundado pelo professor Guilherme Kopke, de ascendência germânica, o referido Colégio sempre procurou conciliar os estudos literários com os estudos científicos, sem se descuidar do preparo para o ensino superior (academias do Império), mantendo também sempre presente a preocupação com a formação moral e religiosa dos alunos. Procurando ajustar o colégio às características individuais dos alunos, o professor Kopke realizou um trabalho pioneiro, dividindo os alunos em pequenos grupos de estudo ou turmas de igual grau de inteligência e adiantamento, o que permitia aos professores um atendimento individual a cada um dos alunos destes pequenos grupos. Antecipava-se assim, o referido professor a outros educadores que, partindo da diferenciação tipológica, buscava uma diferenciação metodológica para conseguir uma autêntica individualização do ensino. Tudo isto só se tornou possível pela ação de professores recrutados entre os melhores elementos do magistério nacional, entre os quais destacamos: João Batista Calógeras, José Ferreira da Paixão, Barão de Tautphoeus, Emílio Chevalier, Barão de Schneeburg e Bernardo Falleti. O Colégio Kopke foi a seu tempo, é preciso que se reconheça, um dos melhores educandários do país, referindo-se Fernando de Azevedo, ao seu Diretor, como um dos grandes batalhadores em prol da elevação dos estudos no Brasil e da renovação do ensino.  2 de janeiro de 1883 Instalação do Hotel Orleans no prédio edificado no Quarteirão Renânia Inferior, pelo Comendador Fernando de Castro de Abreu Magalhaes. O referido Hotel, tornou-se famoso por seu conforto e luxo de suas instalações e por ter hospedado destacadas personalidades da época. Em 2 de maio de 1891, o prédio foi adquirido pela Companhia Grandes Hotéis pertencente a Antônio Pereira de Campos, proprietário do famoso Hotel Bragança. Nesta época, o Hotel Orleans foi palco de grandes festividades, hospedando políticos e personalidade da Corte. Os dois hotéis, o Orleans e o Bragança, comunicavam-se, segundo nos informa Walter Bretz,  “por meio de rede telefônica particular”. 7 de janeiro de 1848 Nasceu Hermogênio Pereira da Silva, na Fazenda do Engenho Novo do Retiro, Freguesia de Cordeiros, Município de São Gonçalo, Província do Rio de Janeiro. Filho de Hermogênio Pereira da Silva e de Dona Cândida Tibre Pereira da Silva, fez seus estudos preparatórios no famoso Colégio Freese em Nova Friburgo e doutorou-se em Medicina pela Faculdade de […] Read More