A chegada do jovem alemão de Mainz ao Brasil. Júlio Frederico Koeler no Corpo de Engenheiros. Sua presença na Província do Rio de Janeiro, especialmente na Vila Real da Praia Grande, onde começou a sua vida familiar. Sua naturalização como brasileiro. O trabalho na Serra do Mar para onde foi designado. A Estrada Normal da Estrela. O rio Paraíba do Sul e sua ponte. Atuação em outros locais do Vale. 1.1 – Ao embarcar para o Brasil se demitiu “livremente do cidadão Grão ducal” e disse que viria “viver e morrer aqui”, e foi o que aconteceu. No Brasil cumpriu uma brilhante trajetória, morrendo de um acidente, em 1847. (1) (1) Koeler chegou ao Brasil em 1828 a bordo da Galera de Bremen denominada “Harmonie”, que segundo o “Jornal do Commércio” de 3 de julho de 1828, gastou 62 dias na viagem, trazendo 225 alemães, dois oficiais subalternos e quatro famílias com 24 pessoas, destacando como passageiros, o Tte. Cel. Jorge Antônio Schaeffer, sendo a mesma notícia dada pelo “Diário do Rio de Janeiro”, da mesma data. 2.1 – Em 9 de julho de 1828 requereu sua admissão no Imperial Corpo de Engenheiros, no posto de Tenente e em 21 de novembro do mesmo ano, o Imperador concedeu-lhe a Carta Patente solicitada. 3.1 – Na então Vila Real da Praia Grande, casou-se com D. Maria do Carmo Delamare e foram pais do menino Rodrigo Delamare Koeler. 4.1 – Em 1831, ano em que seu filho nascera, foi ele naturalizado cidadão brasileiro por Decreto de 31 de outubro daquele ano. 5.1 – A 28 de abril de 1841 é nomeado pelo Visconde de Baependi, então Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro, para chefiar a 2ª Seção de Obras Públicas da mesma Província. Desde 1837 já vinha ali trabalhando incumbido dos trabalhos da estrada que então se construía, ligando o porto da Estrela a Paraíba do Sul, caminho que passava pelo Córrego Seco. (2) (2) O Córrego Seco foi a terra comprada por D. Pedro I em 1830, posteriormente colonizada por D. Pedro II com o auxílio de Koeler e de Paulo Barbosa. Aí surgiu Petrópolis, a Colônia alemã e depois cidade em 1857. 6.1 – Muito trabalhou na serra em diversas comissões, e não só na abertura da referida estrada. Morou com sua família na baixada quente e no clima ameno da serra. Muito lutou para vencer o relevo […] Read More