29 de setembro de 2017 sexta-feira 19h00 Salão Nobre da Universidade Católica de Petrópolis – Campus BC (Rua Benjamin Constant, nº 213). Abertura oficial dos festejos comemorativos do 80º aniversário da fundação do Instituto – 24 de setembro de 1938 – com a conferência “Memória social e construção da identidade”, a ser proferida pelo Prof. Dr. Arno Wehling, presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras. Com o mesmo objetivo comemorativo, está planejado para os meses seguintes um ciclo de palestras. Ciclo de Palestras 2017 Local: Casa de Cláudio de Souza Horário: 19h 23/10 – Prof.a Maria de Fátima Moraes Argon “O Instituto Histórico de Petrópolis aos 80 anos: memória e história 24/11 – Embaixador Luiz Felipe Seixas Corrêa “Henrique Carneiro Leão Teixeira, meu personagem inesquecível” 04/12 – Prof.a Alessandra Bettencourt Figueiredo Fraguas “D. Pedro II e as Sociétés Savantes: reflexões sobre o monarca intelectual”
Agenda 2017 – h – 17 de agosto
17 de agosto de 2017 quinta-feira 19h00 Auditório do Museu Imperial Entrada pelo Bosque do Imperador, Vila Imperial, Petrópolis Posse solene dos novos Associados Correspondentes Bruno da Silva Antunes de Cerqueira, Luciano Cavalcanti de Albuquerque e Paulo Knauss de Mendonça no dia 17 de agosto de 2017, quinta-feira, às 19h, no auditório do Museu Imperial. Entrada pelo Bosque do Imperador. Será servido “Vin d’Honneur”, após a reunião.
HISTÓRIA EM PETRÓPOLIS (A)
A HISTÓRIA EM PETRÓPOLIS Maria de Fátima Moraes Argon, associada titular, cadeira n.º 28, patrono Lourenço Luiz Lacombe Petrópolis é uma cidade que atrai as pessoas não só pela sua beleza natural mas principalmente pela sua história e seu patrimônio arquitetônico. Percorrer a cidade olhando seus prédios é uma atividade prazerosa, só no centro temos o Museu Imperial, antiga casa de verão do imperador d. Pedro II, que nos faz lembrar a história da origem e a povoação da cidade; tendo atraído outras pessoas que construíram outras casas que foram embelezando a cidade. Por exemplo, o barão de Guaraciaba construiu o “Palácio Amarelo” que, mais tarde, foi adquirido pela Câmara Municipal de Petrópolis para servir de sua sede. Novo olhar e nos deparamos com a casa da princesa Isabel, a Catedral São Pedro de Alcântara, o palácio Rio Negro (nos faz lembrar de uma fase áurea a de capital do Estado do Rio de Janeiro 1894-1902), a casa de Rui Barbosa, a Igreja Evangélica, o Palácio de Cristal, o prédio da UCP, a casa de Mauá e tantos outros prédios que guardam, contam e fazem a nossa história. Alguns, por não terem tido a mesma sorte, se encontram em situações adversas como é o caso do Grande Hotel (fechado) e do antigo Teatro Capitólio (hoje funciona como um estacionamento). Conhecer a história da cidade, dos prédios, de seus proprietários ou moradores só é possível porque há documentos. Esses, na maioria das vezes, pertencem a um arquivo que é o conjunto de documentos reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas. Esses arquivos, quando não mais ligados a sua instituição, geralmente estão subordinados a um Arquivo, entidade administrativa responsável pela custódia, pelo tratamento documental e pela utilização dos arquivos sob sua jurisdição. Refletir sobre o trinômio Petrópolis – História – Arquivo é uma tentativa de chamar a atenção dos cidadãos e dos dirigentes de que já é mais do que momento de unirmos esforços no sentido de que a cidade recupere, viva e faça sua história. Um dos caminhos é o ensino. Infelizmente, desde 1983, o curso de História da Universidade Católica de Petrópolis se encontra desativado. Fazendo uma retrospectiva, percebemos que estamos sob certos aspectos mais atrasados do que estávamos na década de 1960. Visto que, em 1968, o Museu Imperial criou o Curso de Elementos de Técnica de Pesquisa de História, em convênio […] Read More
Agenda 2017 – g – 17 de julho
17 de julho de 2017 segunda-feira 19h00 Casa de Cláudio de Souza, Praça da Liberdade, 247, Vila Imperial, Petrópolis Reunião mensal na segunda-feira, 17 de julho de 2017, às 19h00, na Casa de Cláudio de Souza, com palestra do professor André Zuzarte, mestre em História, Políticas e Bens Culturais e docente do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, intitulada “Vidas em movimento: um olhar sobre o refúgio no Brasil e no mundo”.
LEITURA COMPLEMENTAR: ESCRAVATURA
LEITURA COMPLEMENTAR: ESCRAVATURA Thalita de Oliveira Casadei, associada correspondente, falecida – (Extraído da Memória sobre a Fundação e Costeio de uma fazenda na Província do Rio de Janeiro, pelo Barão do Paty do Alferes e anotada pelo Dr. Luiz Peixoto de Lacerda Werneck). É este o cancro roedor do Império do Brasil, e que só o tempo poderá curar. A abundância de braços cativos, e o imenso terreno por cultivar, esquivam o trabalhador assalariado do cultivo de nossos campos. Vê-se por experiência própria que um colono, a quem vamos a bordo de um barco pagar a passagem, mal se sujeita a indenizar seu amo, retirando-se ou evadindo-se, muitas vezes sem ter cumprido seu contrato; mas por quê? Por achar ele quem muitas vezes gratuitamente lhe oferte um pedaço de terra para trabalhar por sua conta, ou o inquiete com esperança de maior ganho, mediante menos afanoso trabalho. Nestes Termos, vê-se a necessidade de continuar-se com esse cancro, cujo preço atual não está em harmonia com a renda que dele se pode tirar; ainda de mais acresce a imensa mortalidade a que estão sujeitos os escravos, a qual, devorando fortunas colossais, traz a infalível ruína de honrados e laboriosos lavradores que, tendo-se empenhando em constituir tanta fortuna se vêem carregados de dívidas, e não chegando seus bens para satisfazer a quem, vendeu-lhes os escravos, muitas vezes sabendo que vão carregados de enfermidades incuráveis. Faz pena ver o atraso da maior parte dos nossos agricultores carregados de um fardo que pesa mais que suas forças, sendo pouco o que fazem para os credores, e por fim aí vai tudo à praça, não chegando mesmo para desempenhar seus compromissos! E por quê? Porque lhes morreram os escravos e eles se vêem de braços cruzados lamentando a sua sorte. Outra vez digo, não está em harmonia o preço do escravo com o produto que dele se tira. À vista deste triste quadro, infelizmente verdadeiro, não compreis escravos fiados, marcai-os quando tiverdes o dinheiro; porque, se vos morrem, estão pagos, e a perda é menos sensível. O escravo deve ter domingo e dia santo, ouvir missa se a houver na fazenda, saber a doutrina cristã, confessar-se anualmente: isto é um freio que os sujeita muito, principalmente se o confessor sabe cumprir o seu dever, e os exorta para terem moralidade, bons costumes, amor ao trabalho e obediência cega a seus senhores e a quem os […] Read More
Agenda 2017 – f – 12 de junho
12 de junho de 2017 segunda-feira 19h00 Casa de Cláudio de Souza, Praça da Liberdade, 247, Vila Imperial, Petrópolis Reunião mensal na próxima segunda-feira, 12 de junho de 2017, às 19h00, na Casa de Cláudio de Souza, em que ocorrerá a solenidade de posse do novo Associado Titular Ricardo Pereira de Amorim, cadeira nº 39, Patrono Walter Bretz.
Agenda 2017 – e – 14 de maio
14 de maio de 2017 domingo 11h30min Catedral de São Pedro de Alcântara, Vila Imperial Petrópolis Por iniciativa da Diocese de Petrópolis e do IHP, será celebrada Missa em Ação de Graças pelo 129º aniversário da Lei Áurea. Após, será realizada uma breve cerimônia no Mausoléu Imperial, junto ao túmulo da Princesa Isabel, em homenagem à Abolição da Escravatura.
Agenda 2017 – e – 08 de maio
08 de maio de 2017 segunda-feira 19h00 Casa de Cláudio de Souza, Praça da Liberdade, 247, Vila Imperial, Petrópolis Reunião mensal na próxima segunda-feira, 08 de maio de 2017, às 19h00, na Casa de Cláudio de Souza, com palestra do Dr. Marcelo Gouvea Schaefer, Presidente da 3ª Subseção da OAB/RJ-Petrópolis, intitulada “50 anos da OAB/Petrópolis: História e Atuação”.
PETRÓPOLIS CAPITAL DO ESTADO
PETRÓPOLIS CAPITAL DO ESTADO José Kopke Fróes, Patrono da cadeira nº26 – A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi a capital da antiga capitania e da província até 1834, quando, pelo Ato Adicional de 12 de agosto daquele mesmo ano, que reformou a Constituição de 1824 e criou as Assembléias Legislativas Provinciais, ficou separado o Município da Corte, também chamado Neutro, da Província do Rio de Janeiro. O decreto de 23 de agosto de 1834 designou a Vila Real da Praia Grande para a primeira reunião da Assembléia Legislativa da província do Rio de Janeiro e a Lei n.º 2 de 26 de março de 1835 declarou a mesma Vila Real da Praia Grande capital da Província. Provavelmente os legisladores sentiram, como nós estávamos sentindo, a impropriedade de uma vila, com um nome tão esquisito, ser a capital da província. Dois dias depois, a Lei n.º 6 elevou a Vila Real da Praia Grande à categoria de cidade, com a denominação de Niterói, que na opinião de uns significa rio de água fria, enquanto o visconde de Porto Seguro traduz para água escondida, e Teodoro Sampaio mar escondido. Durante o tempo em que Petrópolis pertenceu administrativamente à Vila da Estrela esteve subordinada, indiretamente, à cidade de Niterói. Tudo isto, porém, cessou felizmente, com elevação à categoria de município, conquista gloriosa, cujo centenário foi bem comemorado. No tempo do Império, por algumas vezes falou-se na mudança da capital da província que, na opinião de alguns, não estava bem localizada em Niterói. Entretanto, nenhuma providência foi tomada naquele sentido. Proclamada a República, nomeado o governador do estado o Dr. Francisco Portela, viu-se assediado por republicanos fluminenses que desejavam fosse a sede do governo levada para o interior do território. Não foi, porém, o nosso estado com a primeira administração republicana. O Dr. Portela, por Decreto de 19 de maio de 1890, firmou um contrato absurdo com uma empresa particular, garantindo-lhe juros para construção de uma estrada de ferro entre Niterói e Teresópolis, e inúmeros privilégios por 70 anos para exploração de todos os serviços públicos, neles compreendidos abastecimento de água, luz, esgotos, telégrafos, telefones, bondes, além do direito de desapropriações e outras vantagens, como a construção de edifícios públicos . Para completar, em 6 de outubro daquele mesmo ano de 1890, baixou novo decreto transferindo para Teresópolis a capital do estado do Rio de Janeiro. Este e outro desmandos […] Read More
Agenda 2017 – d – 10 de abril
10 de abril 2017 segunda-feira 18h00 (primeira convocação) – 19h00 (2 e última convocação) Assémbléia Geral Ordinária Casa de Cláudio de Souza, Praça da Liberdade, 247, Vila Imperial, Petrópolis INSTITUTO HISTÓRICO DE PETRÓPOLIS ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Convocação A Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, no uso de suas atribuições estatutárias, contidas no Capítulo III, Seção I, Artigo 18, Nº 2, Artigo 19 e Artigo 20 e seu parágrafo Único, convoca todos os seus Associados Titulares, e convida os associados das demais categorias, para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 10 de abril de 2017, em 1ª convocação, às 18h, e em 2ª e última convocação, às 19h, na Casa de Cláudio de Souza, na Praça da Liberdade nº 247, Vila Imperial, Petrópolis, RJ, para cumprimento da seguinte ORDEM DO DIA 1 – Aprovação do relatório e exercício financeiro do ano 2016. 2 – Admissão de Associados e assuntos afins. 3 – Assuntos Gerais. Petrópolis, 31 de março de 2017 Maria de Fátima Moraes Argon da Matta Presidente