(11/09/2012) SEPTUAGÉSIMO QUARTO ANIVERSÁRIO DO INSTITUTO HISTÓRICO DE PETRÓPOLIS POSSE DOS NOVOS ASSOCIADOS No dia 20 de agosto de 2012, tomaram posse os novos associados do IHP: TITULARES – Enrico Mattievich e Luiz Marmo Fadini; CORRESPONDENTES – Dora Monteiro e Silva de Alcântara, Paulo Cesar de Castro e Wolmar Olympio Nogueira Borges. O associado correspondente Paulo Cesar de Castro, o associado titular Luiz Marmo Fadini, o Presidente Luiz Carlos Gomes, a associada correspondente Dora Monteiro e Silva Alcântara, o associado correspondente Wolmar Olympio Nogueira Borges e o associado titular Enrico Mattievich Parte dos presentes, no auditório principal da Casa de Cláudio de Souza, sede do Instituto REVISTA DO IHP Devido ao não recebimento de alguns artigos, o seu relançamento foi adiado. Nova data será marcada oportunamente.
NOTÍCIAS – 2012 25/08
(25/08/2012) PALESTRA DE JULHO DE 2012 O IHP promoveu, no dia 23 de julho de 2012, com auditório cheio, a palestra “Visconde do Rio Preto – sua Vida, sua Obra”, ministrada pelo historiador Professor Rogério da Silva Tjader. O Vice-Presidente Paulo Roberto Martins de Oliveira, o palestrante convidado, Rogério da Silva Tjader, o Presidente Luiz Carlos Gomes, a Princesa D. Cristina de Bourbon Orleans e Bragança, o diretor Tesoureiro Kenneth Light. Vista parcial da plateia O Presidente Luiz Carlos Gomes e o historiador Professor Rogério da Silva Tjader REPRESENTAÇÃO DO IHP Inauguração da Casa de Stefan Zweig – Presidente Luiz Carlos Gomes – Presença: Associados Titulares Elizabeth da Silva Maller, Patrícia de Souza Lima, Marisa Guadalupe Plum Gonçalves e Ivo de Albuquerque – 28 de julho de 2012 Comemoração dos 90 anos da Academia Petropolitana de Letras – Presidente Luiz Carlos Gomes – 02 de agosto de 2012 ATIVIDADES DOS ASSOCIADOS ALESSANDRA BITTENCOURT FIGUEIREDO FRAGUAS Participou do 54º Congresso Internacional de Americanistas, apresentando a comunicação “D. Pedro II: etnografia e etnocentrismo nos relatos do Imperador” – Viena – Áustria – julho de 2012. PAULO MACHADO DA COSTA E SILVA Ativo na presidência da Academia Petropolitana de Letras. VERA ABAD Ativa na presidência da Academia Brasileira de Poesia – Casa de Raul de Leoni. POSSE DE NOVOS ASSOCIADOS
NOTÍCIAS – 2012 – 17/07
(17/07/2012) PALESTRA E LANÇAMENTO DE LIVRO O Instituto Histórico de Petrópolis convida para a palestra e lançamento do livro “Visconde de Rio Preto – sua Vida, sua Obra”, do Historiador Professor Doutor Rogério da Silva Tjader. Dia 23 de julho de 2012, segunda feira, às 18.30 hs. Local: Casa de Cláudio de Souza – Praça da Liberdade, 247 – Vila Imperial – Centro – Petrópolis – RJ A entrada é franca. Todos estão convidados. ACADEMIA PETROPOLITANA DE LETRAS Duas excelentes notícias sobre a entidade coirmã: A nova diretoria, que tomou posse em junho de 2012, tem como presidente o nosso decano, Professor Paulo Machado da Costa e Silva. Participam, também, como diretores, os nossos confrades: Jeronymo Ferreira Alves Netto, Antônio Eugênio de Azevedo Taulois e Fernando de Souza Costa. Em agosto, a insigne instituição comemora 90 anos. As congratulações do IHP! ATIVIDADES DOS ASSOCIADOS VERA ABAD Retornou de viagens de estudos a Portugal – junho de 2012 ALESSANDRA BETTENCOURT FIGUEIREDO FRAGUAS Ministrou a palestra “Diários de D. Pedro II: Viagens de Conhecimento e Reconhecimento” – LNCC Petrópolis – julho de 2012 MIRIDAN BRITO FALCI Ministrou a palestra “IHGB e Consciência Histórica” – IV ANPUH – Teresina – PI – maio de 2012 PAULO MACHADO DA COSTA E SILVA Regressou de viagem ao Uruguai e à Argentina – junho de 2012 MUSEU IMPERIAL Concorre a mais um título da UNESCO o Museu Imperial. Desta vez pelo conjunto documental, integrante do seu acervo, sobre o compositor e maestro Antonio Carlos Gomes. Parabéns ao laborioso Diretor e nosso confrade, Maurício Vicente Ferreira Júnior. FESTIVIDADES DO ANIVERSÁRIO DA CHEGADA DOS COLONOS Mantendo a tradição, o IHP participou ativamente das festividades do 167º aniversário da chegada dos colonos, com a presença do Presidente Luiz Carlos Gomes e dos Associados Titulares Antônio Eugênio de Azevedo Taulois, Elisabeth Maria da Silva Maller, Paulo Machado da Costa e Silva, Marisa Guadalupe Plum Gonçalves, Maurício Vicente Ferreira Júnior e Fernando de Souza Costa nas diversas solenidades. A Associada Marisa Guadalupe Plum Gonçalves participou de programa no Canal 16 sobre a efeméride. Foram oradores oficiais do evento: no Obelisco, Antônio Eugênio de Azevedo Taulois; no Monumento Koeler, Luiz Carlos Gomes. REVISTA DO IHP Conforme já noticiado, a revista do IHP será relançada no aniversário de fundação, dia 24 de setembro de 2012. Os associados interessados em publicar matérias deverão, urgentemente, procurar o Presidente. O prazo está expirando …
NOTÍCIAS – 2012 – 15/06
(15/06/2012) CENTÉSIMO SEXAGÉSIMO SÉTIMO (167) ANIVERSÁRIO DA CHEGADA DOS COLONOS ALEMÃES – 1845 – 29 DE JUNHO – 2012 O Instituto Histórico de Petrópolis se irmana à Prefeitura Municipal de Petrópolis, à Câmara Municipal de Petrópolis, à Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, ao Museu Imperial e ao Clube 29 de Junho nas comemorações do 167º aniversário da chegada dos colonos alemães à Petrópolis. Parabéns a todos os descendentes dos nossos colonizadores! Parabéns à nossa querida cidade! PALESTRA DE JUNHO DO IHP Em registro ao centenário da morte de Quintino Bocaiúva, o IHP promoveu, em 11/6/2012, a palestra “Quintino Bocaiúva, o Patriarca da República”, ministrada por seu Associado Emérito Dr. Francisco de Vasconcellos. REPRESENTAÇÃO DO IHP Evento: Assembléia do Museu de Armas Ferreira da Cunha – 03 de junho de2012. Representação: Presidente Luiz Carlos Gomes Presenças: AssociadosTitulares Ivo de Albuquerque e Maurício Vicente Ferreira Junior. VISITANTES ILUSTRES Registramos as seguintes visitas ilustres ao IHP: – SAIR Princesa Dona Walburga de Habsburg-Lorena, Arquiduquesa de Aústria, bisneta do Imperador Francisco José I e esposa do nosso Associado Correspondente Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança. – Dr. Mario Pellegrini Cupello, Presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto, de Valença, RJ. – Dra. Elisabeth Santos Cupello, Presidente da Academia Valenciana de Letras. ATIVIDADES DOS ASSOCIADOS ARISTOTELES DRUMMOND – Ministrou a palestra “Imprensa no Brasil pós 30” – Pen Clube do Brasil – Rio de Janeiro – 11 de junho de 2012. DOM CARLOS TASSO DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA – Apresentou na reunião de 21 de maio de 2012 do IHP a palestra “O Arquivo Bourbon de Nápoles e sua História”. – Lançou o livro “A Intriga” – São Paulo e Rio de Janeiro – Maio de 2012. – Diplomado membro da Academia Valenciana de Letras – Maio de 2012. CELINA DO AMARAL PEIXOTO – Reeleita Diretora Social do Banco da Providência da Arquidiocese do Rio de Janeiro – Março de 2012 CYBELLE DE IPANEMA MOREIRA – Homenageada na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Março de 2012. Apresentou o trabalho “Achega à Biografia de Euclides da Cunha” – CEPHAS-IHGB – Maio de 2012. MARIA DE FÁTIMA MORAES ARGON – Coordenou o debate sobre o tema “Princesa Isabel, a Redentora de Carne e Osso”, promovido pela Revista de História da Biblioteca Nacional – Maio de 2012. – Agraciada com o título de Mulher Destaque – Juiz de Fora, MG […] Read More
NOTÍCIAS – 2012 – 19/05
(19/05/2012) PALESTRA DE MAIO O ARQUIVO DE BOURBON DE NAPÓLES E A SUA HISTÓRIA Em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina. Palestrante: D. Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança. Dia 21 de maio de 2012 – 2a. feira – 18h30min Local: Casa de Cláudio de Souza – Praça da LIberdade 247 – Vila Imperial – Centro – Petrópolis – RJ A entrada é franca. Todos estão convidados! BODAS DE OURO O nosso confrade Joaquim Eloy Duarte dos Santos comemorou 50 anos de um feliz casamento com a querida D. Shirley, no dia 20 de abril de 2012. O casal foi cumprimentado por amigos e parentes, na missa realizada na Igreja de São Judas Tadeu, no Quarteirão Mosela. Na oportunidade seus filhos promoveram uma bonita e expressiva homenagem. Os parabéns do IHP! ATIVIDADES DOS ASSOCIADOS PATRÍCIA FERREIRA DE SOUZA LIMA Posse, como professora, da UFRJ, em maio de 2012. Os parabéns do IHP! JOAQUIM ELOY DUARTE DOS SANTOS Palestra no LNCC, em maio de 2012 CYBELLE MOREIRA DE IPANEMA Posse como Membro Titular da Classe de Letras da Academia Fluminense de Letras, em maio de 2012. Os parabéns do IHP! Solicitamos aos associados que enviem ao Presidente as suas atividades, para divulgação. DIA DA VITÓRIA Comemorou-se no dia 08 de maio o 67º aniversário do término da II Guerra Mundial. É o “Dia da Vitória”. O IHP cumprimenta a ANVEFEB e aos ex-combatentes por tão expressiva efeméride. GLÓRIA AOS HERÓIS! SEMANA DOS MUSEUS O nosso Associado Titular, Mauricio Vicente Ferreira Junior preparou uma extensa programação cultural, em comemoração à Semana dos Museus, em maio, para o Museu Imperial e para a Casa de Cláudio de Souza. A programação completa está disponível nas duas unidades. REVISTA DO IHP Reiteramos aos interessados em publicar matérias na revista do IHP, que sairá em setembro, que apressem os trabalhos e procurem o Presidente.PETRÓPOLIS – 169 ANOS
NOTÍCIAS – 2009 – 11/08
(11/08/2009) BOLETIM (números 6 e 7) Sob editoria do associado Raul Ferreira da Silva Lopes e apoio da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, está circulando o excelente Boletim com trabalhos dos associados, constituindo-se em excelente fonte da História de Petrópolis para uso de interessados e estudantes de todos os níveis. O Boletim em circulação conta com a primeira parte do trabalho do Prof. Jeronymo Ferreira Alves Netto, as “Efemérides Petrropolitanas”, além de artigos de Francisco de Vasconcellos, Oazinguito Ferreira, Raul Lopes, Joaquim Eloy Santos e outros associados. CURSO SOBRE PETRÓPOLIS O Presidente Joaquim Eloy está ministrando Curso de História de Petrópolis, fruto de convênio do IHP com a Fundação de Cultura e Turismo, em dois módulos: o primeiro para professores de História e o segundo para os agentes receptores do turismo, sob enfoques específicos em cada segmento. As aulas para professores, iniciadas em maio último, prosseguem em agosto e irão até novembro; as aulas para os profissionais da área de receptivo ao turista, iniciadas em junho, terminarão em agosto próximo. Assim se apresenta o restante do calendário: 1º segmento: 19 de agosto, 16 de setembro, 21 de outubro e 21 de novembro; 2º segmento: 21 de julho e 18 de agosto. ÁLBUM DE MEMÓRIAS O associado Paulo Roberto Martins de Oliveira lançou o livro “Álbum de Memórias do Batalhão Dom Pedro II”, no último dia 3 de julho, no Salão Nobre da Universidade Católica de Petrópolis, campus da Benjamin Constant. A obra de pesquisa foi iniciada por inspiração e na administração do Cel. Marcos Antônio Horta Ferreira e terminada sob o comando do Ten. Cel. David Meireles e Sá. Prestigiaram o lançamento expressivas autoridades civis e militares, tendo Paulo Roberto autografado dezenas de exemplares. Encontramos no final da obra menção especial de agradecimento do autor aos dois grandes colaboradores: Tenente (hoje Capitão) Luiz Antônio Pereira e Cabo Lordeiro, preito de justiça e merecimento. O IHP NOS CONSELHOS O IHP participa efetivamente e com muita competência e entusiasmo dos conselhos municipais que tratam da história, preservação, patrimônio e correlatos. Para o corrente ano a Diretoria indicou para o Conselho de Patrimônio Histórico, como titular, o associado Júlio Ambrozio, não qualificando, ainda, o suplente; para o Conselho de Turismo o associado Calau Lopes e para a Conselho de Títulos e Honrarias, este da Câmara Municipal de Petrópolis, o associado vice-presidente do IHP Luiz Carlos Gomes.
NOTÍCIAS – 2009 – 03/03
RELATÓRIO DO VI ENCONTRO DAS COMUNIDADES ALEMÃS DA AMÉRICA LATINA 03 A 05 SETEMBRO DE 2008 Nos cabe como Presidente da Comissão Organizadora do VI CAAL, realizado na cidade de JUIZ DE FORA, no período de 03 a 05 de setembro de 2008, apresentar um relatório sucinto de todos os acontecimentos ocorridos durante o evento. O Encontro foi organizado por uma comissão escolhida entre os membros da ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA BRASIL-ALEMANHA e o INSTITUTO TEUTO-BRASILEIRO WILLIAM DILLY, tendo a supervisão da FEDERAÇÃO DOS CENTROS DE CULTURA ALEMÃ NO BRASIL-FECAB e o apoio do CONSULADO HONORÁRIO DA ALEMANHA EM BELO HORIZONTE. O local escolhido, a ESTAÇÃO SÃO PEDRO, está situada dentro da área da COLONIA DOM PEDRO II, habitada por colonos germânicos e seus descendentes, bem como as pousadas onde se hospedaram os participantes e a DEUTSCHES FEST. O objetivo desta escolha foi de permitir aos participantes conhecer e transitar em áreas onde viveram nossos antepassados. Recebemos ao longo do período de inscrição 36 palestras de expositores de vários estados e países e embora tenha sido considerado um número excessivo de palestras, propiciou ao participante a oportunidade de conhecer a realidade de estados como ESPÍRITO SANTO, RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS, SÃO PAULO, PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL e de países como ARGENTINA, PARAGUAI, CHILE, PERU E VENEZUELA. A viagem a Petrópolis foi a oportunidade de conhecer uma das cidades mais belas do Brasil e, cuja construção teve a participação direta de colonos alemães e seus descendentes, e que tem muita ligação e afinidade com Juiz de Fora. A programação foi bem diversificada e teve como objetivo mostrar todas as empresas e agencias de desenvolvimento da cidade, a Universidade Federal de Juiz de Fora e a atuação do Instituto Goethe. O lançamento do livro ‘OS ALEMÃES E A BORBOLETA’ do escritor VICENTE CLEMENTE (CLEMENS), foi uma oportunidade especial para que os participantes pudessem ter uma visão mais nítida da história da imigração germânica para Juiz de Fora, o que aliás foi também citado no livreto do VI CAAL, muito bem preparado pela companheira RITA COUTO. A logomarca e o material gráfico do encontro, retrata um pouco desta história com a inserção das bandeiras da Alemanha e da Áustria de onde vieram a maior parte dos imigrantes: contém fotos de Juiz de Fora e Petrópolis, inseridas no Mapa da América Latina e a base é uma cópia do […] Read More
D. JOÃO E SEU AMOR PELO BRASIL
D. JOÃO (1) E SEU AMOR PELO BRASIL Kenneth Henry Lionel Light, associado efetivo, titular da cadeira n.º 1, patrono Albino José da Siqueira A vida do nosso príncipe regente, rei e imperador titular não foi nada fácil. No entanto, as suas duas maiores façanhas. por ter sido o único monarca que conseguiu driblar o homem mais poderoso da sua época, Napoleão, e ao mesmo tempo por ter mantido unida a sua colônia de tamanho continental que foi o Brasil, mostram que, sem dúvida nenhuma, foi um homem sortudo ou então, uma pessoa calma, ponderada, estrategista e inteligente. Após muitos estudos por parte de historiadores, resultando na bem coordenada celebração do bi-centenário da transferência da família real e corte para o Rio de Janeiro, em 2008, não temos mais dúvidas: a figura de D. João, até então uma caricatura do que deveria ser um monarca, mudou e para sempre. Entendemos melhor o seu caráter, os seus pontos fracos e também os fortes. Após esta reavaliação ficou mais clara a sua participação em influenciar o futuro do Brasil, que vem a ser o nosso presente. Somos grandes devedores da sua capacidade, inteligência e visão. Segundo filho da Rainha D. Maria (2), a sua infância foi relativamente calma e até pacata pois o irmão mais velho, José(3), estava sendo preparado para um dia assumir os deveres e responsabilidades de administrar o Império Português. (1) D. João, 1767-1826, 27º Rei de Portugal. (2) D. Maria I, 1734-1816, 26ª Rainha de Portugal. (3) D. José Francisco Xavier, 1761-1788. Herdou a religiosidade da mãe e logo se entregou aos prazeres do canto gregoriano e o convívio com os monges. Hoje, é difícil acreditar mas, naquela época, Portugal era repleto de conventos. Marcus Cheke (4), biógrafo da Princesa Carlota Joaquina, escreveu que nada menos do que trezentos mil, de uma população de três milhões, estavam ligados aos cento e oitenta conventos e mosteiros então existentes. Mas o destino muitas vezes prega o inesperado, e assim foi. Sucumbido pela varíola seu irmão, em 1788, veio a falecer. D. João poderia ainda esperar uma longa vida em segundo plano pois sua mãe só morreria de velhice em 1816. Mas, não foi o caso. Os problemas resultantes de casamentos entre primos, como também entre sobrinhas e tios, logo veio à tona. D. Maria começou a apresentar sinais de instabilidade mental e, em 1785, aos 25 anos de idade, […] Read More
MONÁRQUICA NA APARÊNCIA MAS REPUBLICANA NA ESSÊNCIA
MONÁRQUICA NA APARÊNCIA MAS REPUBLICANA NA ESSÊNCIA Francisco José Ribeiro de Vasconcellos, associado emérito, ex-associado titular, cadeira n.º 37, patrono Sílvio Júlio de Albuquerque Lima Diz o povo que as aparências enganam ou que nem tudo que reluz é ouro. O povo tem sempre razão, pois dificilmente erra nas suas avaliações. Quando se fala em Petrópolis, pensa-se logo no Imperador Pedro II, que foi o herói civilizador destas serras, de cujo empenho nasceu a cidade que cresceu sob o seu olhar vigilante e onde o Imperador encontrou abrigo, fugindo do verão carioca, por mais de quarenta anos. Petrópolis, a cidade de Pedro deveria ter sido uma grande célula monarquista a transformar-se no centro da resistência ao golpe de 15 de novembro de 1889. Mas a história é feita de paradoxos e Petrópolis só foi aparentemente monárquica enquanto durou o regime e o Rei partiu sem que uma lágrima fosse derramada, sem que um cristão defendesse o monarca destronado. Na verdade Petrópolis era já de longa data um poderoso e renitente reduto republicano. Em poucos lugares da Província do Rio de Janeiro agitava-se tanto a bandeira da República quanto em Petrópolis. No jornal “Mercantil”, que viveu de 1857 a 1892 escrevia com elegância e discreção o republicaníssimo Thomaz Cameron. Encastelados nos seus redutos eleitorais aqui estavam em plena propaganda republicana José Thomaz da Porciúncula, José de Barros Franco Junior, Hermogenio Pereira da Silva, Francisco Soares de Gouvêa, Ernesto Paixão, Santos Werneck e outros, alguns deles filiados ao Partido Liberal de modo a lograrem assento na Assembléia provincial. O Coronel José Candido Monteiro de Barros, dos maiores latifundiários do município, proprietário de terras do Retiro para baixo até Pedro do Rio, recebia com todo o respeito e acatamento em sua Fazenda da Olaria (onde está hoje o Castelo de São Manoel) o Imperador Pedro II, mas na hora da eleição era em Porciúncula que ele votava. E mais tarde, chegou a criar dois batalhões sustentados por ele mesmo, para ajudar o Marechal Floriano no combate aos revoltosos de 6 de setembro de 1893. Considerando-se essa intimidade petropolitana com o movimento republicano, com o qual muita gente se identificava, era natural que Petrópolis não se movesse na direção do Imperador deposto. O jornal “Mercantil” não comentou nem lastimou a última viagem da família imperial de Petrópolis ao Rio de Janeiro e daí para o exílio. Entretanto, o mesmo periódico serrano na edição […] Read More
AINDA – A COR DO MUSEU IMPERIAL
AINDA – A COR DO MUSEU IMPERIAL Ruth Judice Nós que somos preservadores, amantes desta cidade, estudiosos de sua arquitetura, quando lemos que o Museu Imperial ia ser pintado de outra cor, paramos para pensar. Analisando sob o ponto da Preservação como Ciência, tudo certo. Pesquisar o passado de um bem e fazê-lo retornar cem por cento, à sua origem, seria o lógico. Foi, certamente, o que levou o atual Diretor do Museu, profundo conhecedor do assunto, a pensar na mudança. Por outro lado, qual a situação atual do Palácio de D. Pedro II? Bem conservado, pintura em rosa intenso, cor adequada pois não “agride” (termo técnico) ao conjunto e ainda realça sua inspiração neoclássica, com os detalhes na cor branca. Há quase meio século ele está no tom que o vemos e que já espalhamos em fotos coloridas, pelo mundo. Segundo Dom Pedro Carlos de Orléans e Bragança, membro da família imperial, “esta é sua cor, desde que virou Museu Imperial”. O povo sempre o viu assim e foi nesta cor que aprendeu a amá-lo. Todos sabemos que o Museu foi a residência de verão do Imperador Pedro II. E muitos sabem que a família imperial ainda reside na cidade em diferentes endereços. Um deles é o Palácio do Grão Pará que abrigou o príncipe Dom Pedro Gastão até sua morte recente. Quem não se lembra dele, sempre montado no seu cavalo Tony, trotando pela Av. Ipiranga, ou seguindo o rio na R. da Imperatriz? Alguns entre nós certamente ouviram uma pessoa do povo cumprimentando-o: – Bom dia “seu” Príncipe – ao que ele retribuía sorrindo: – Bom dia! Pois foi ele que nos contou, numa das suas visitas, comentando quantas residências e sedes públicas usaram a mesma pintura do Museu. Dizia que isto lhe dava muita satisfação, porque fora ele que criara a cor com um fabricante de tintas. O fabricante, em atenção a Dom Pedro batizara a cor de – Rosa Grão Pará. Usemos o bom senso. Este é um fato que tem que ser levado a sério. Dom Pedro era a própria tradição viva, circulando entre nós. Tivera o bom gosto de ir ao fabricante, “criar” uma cor e perpetuá-la como uma característica quase que exclusiva da cidade! Não podemos, de repente, trocá-la sem pelo menos ouvir a população. E essa já se pôs na defensiva, já foi para os jornais, já discutiu nos bares […] Read More