1º de dezembro de 1854 Faleceu em sua fazenda da Samambaia o Padre Luís Gonçalves Dias Goulão, primeiro vigário de Petrópolis. Era filho de Pedro Gonçalves Dias, natural do arcebispado de Braga, Portugal e D. Maria Brígida da Assunção Goulão e, portanto sobrinho do Padre Antônio Tomás de Aquino Correia, por parte de mãe. O padre, posteriormente Cônego Luís Gonçalves Dias Goulão exerceu o curato, criado em 1844, do 2 º distrito de São José do Rio Preto, a que Petrópolis, ainda como simples fazenda pertencia e, posteriormente, por ocasião da criação da Freguesia de São Pedro de Alcântara, e, em 1846, tornou-se vigário da mesma. Estimado por católicos e protestantes, foi auxiliar e amigo do Major Koeler e conservou as honras de vigário até sua morte. 2 de dezembro de 1857 Augusto Emílio Zaluar, de parceria com Quintino Bocaiúva, fundam em Petrópolis o “Parayba”, periódico no formato dos jornais do Rio de Janeiro. O novo periódico circulava às quintas feiras e domingos e seu objetivo principal era “o estudo e exame das questões locais, administrativas, econômicas, industriais, comerciais e agrícolas, de cuja prática ou aplicação poderia resultar verdadeira e real utilidade para a província”. Durante o tempo em que circulou em nossa cidade contou com a colaboração de ilustres personalidades como Machado de Assis, Charles Rybeyrolles, Remigio de Sena Pereira, Thomaz Cameron, Frederico Damke e outros. Augusto Emílio Zaluar era português de nascimento. Nasceu em Lisboa a 14 de fevereiro de 1825. Chegou ao Brasil em fins de 1849, tendo trabalhado no Correio Mercantil do Rio de Janeiro. Naturalizado brasileiro, foi nomeado para o funcionalismo público federal, carreira que abandonou para vir para Petrópolis. Em 1859, deixou Petrópolis, viajando pelo interior das províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo, publicando em 1862, um livro intitulado “Exposição Nacional Brasileira de 1875”, que dedicou ao Conde D’Eu e que lhe valeu a indicação para o Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro. Extraordinariamente culto, Zaluar chegou a ser Lente em pedagogia da Escola Normal. Faleceu no Rio de Janeiro em 3 de abril de 1882. 5 de dezembro de 1891 Falece em Paris, no Hotel Bedford, onde se achava hospedado, o Imperador Dom Pedro II. No exílio, por onde passava era sempre alvo de calorosas manifestações de admiração e apreço, fato que confirma o prestígio que continuava desfrutando na Europa. O interesse de Dom Pedro II pelos estudos […] Read More
11 – Novembro
5 de novembro a) de 1800 Carta régia que ordena a melhoria do “Caminho da Serra”, exigida pelos altos interesses econômicos na ligação de Minas com o Rio de Janeiro. O engenheiro encarregado das obras foi Aureliano de Souza Oliveira, pai do futuro Visconde de Sepetiba, que veio residir por longo tempo no Córrego Seco. A estrada foi construída sobre o traçado do caminho de tropas aberto por Bernardo Soares de Proença. b) de 1898 Nasceu na histórica cidade de Parati, no Estado do Rio de Janeiro, Monsenhor Francisco Gentil Costa. Freqüentou o Seminário Diocesano de Niterói, onde foi preparado para os sagrados ofícios de seu apostolado sacerdotal, sendo ordenado sacerdote em 24 de setembro de 1921. Em 1º de setembro de 1924 foi nomeado Secretário do Bispado de Niterói e em 2 de setembro de 1928, vigário de Petrópolis. Conquistou desde logo a admiração e estima dos petropolitanos, não só pelas obras que realizou ou ajudou a construir, como também pelos esforços que despendeu no sentido de unir os petropolitanos na fé e na esperança. Dedicou-se de corpo e alma ao projeto da construção da Catedral São Pedro de Alcântara, iniciando uma nova fase de trabalhos, concluída em 5 de dezembro de 1939, com a inauguração do Mausoléu dos Imperadores. Foi concluída a fachada, foram colocados 54 vitrais, foi construída a escadaria e instalado, em fevereiro de 1937, o grande órgão, construído pela firma Guilherme Berner e doado por D. Olga Rheingantz da Porciúncula. Em maio de 1943, por ocasião do Centenário de Petrópolis, organizou um grande Congresso Eucarístico que se transformou num dos mais importantes acontecimentos religiosos de nossa cidade. Foi um dos grandes entusiastas da criação da Diocese de Petrópolis, idéia que se tornou vitoriosa com a Bula Pastoral de 13 de abril de 1946, do Papa Pio XII. Foi um grande colaborador de nosso 1º Bispo, D. Manoel Pedro da Cunha Cintra, na criação do Seminário de Nossa Senhora do Amor Divino, das Faculdade Católicas Petropolitanas, posteriormente transformadas na Universidade Católica de Petrópolis, na construção da magnífica torre da Catedral. Dirigiu ainda Monsenhor Gentil os trabalhos da construção da nova Igreja do Rosário, concluída a 30 de abril de 1978. Foi membro da Academia Petropolitana de Letras, tendo assumido, em 8 de fevereiro de 1942, a cadeira de nº 19, patrocinada por D. Francisco do Rego Maia. Proferiu inúmeras palestras de grande interesse social, literário e […] Read More
10 – Outubro
3 de outubro de 1855 Aparece em Petrópolis o terrível “Colera Morbus”, trazido do Rio de Janeiro por um colono. As primeiras vítimas da terrível epidemia foram o colono Miguel Breuer, sua esposa Catarina e seu vizinho João Neusseuis. O Visconde de Baipendi, Presidente da Província, nomeou uma Comissão Sanitária, para providenciar as medidas necessárias, chefiada pelo Dr. Manuel Melo Franco, comissão esta que realizou visitas domiciliares e providenciou inspeção médica nas casas comerciais, além de montar uma enfermaria pública, instalada à Rua Montecaseros. O Dr. Napoleão Thouzet, assumindo a chefia da referida enfermaria conquistou vasto renome por seu humanitário trabalho, realizado dentro e fora da referida enfermaria, sendo agraciado por decreto imperial com o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo. Foram atacadas pelo mal cerca de 360 pessoas, registrando-se 31 óbitos na cidade. 6 de outubro de 1879 Nasceu em Petrópolis o cientista Antônio Cardoso Fontes, filho de Antônio Fontes e Maria Cardoso Fontes. Em nossa cidade iniciou seus estudos no conceituado Colégio do Padre Benedito Moreira. Posteriormente freqüentou no Rio de Janeiro o Colégio São Bento e, em 1897, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, graduando-se em 1903, com a tese “Vacinação e Soroterapia Antipestosas”. Foi um dos grandes colaboradores de Oswaldo Cruz em Manguinhos, cuja direção assumiu em 1935. No ano seguinte, com a colaboração de um grupo de colegas fundou a Faculdade de Ciências Médicas, tornando-se professor da mesma e seu primeiro Diretor. Participou de vários congressos internacionais, proferiu um grande número de palestras e publicou cerca de 83 trabalhos científicos. Foi fundador e primeiro Presidente da “Sociedade Brasileira de Tuberculose” e fez importantes descobertas ligadas ao “Mycrobacterium Tuberculosis”. Em 1942, com a saúde bastante abalada, recebeu de Sua Santidade o Papa Pio XII o título de membro da “Academia Pontifícia de Ciências”. Faleceu na madrugada de 27 de março de 1943, no Rio de Janeiro, onde foi sepultado. 8 de outubro de 1848 Foi criada a Agência dos Correios em Petrópolis, para atender ao seu grande desenvolvimento, ficando a cargo do Agente Corrêa Lima, cidadão português, que exerceu suas funções durante 41 anos. Em 1881 Petrópolis ganhou seu primeiro carteiro oficial: José Bento de Araújo, que exerceu suas funções durante quatro anos, sendo substituído por Emídio Francisco de Morais que permaneceu no cargo por 26 anos. A Agência dos Correios funcionou em vários locais: inicialmente no prédio da Diretoria da Colônia […] Read More
09 – Setembro
7 de setembro de 1837 Embarcaram no Havre 238 trabalhadores alemães, a bordo do navio “Justine”, com destino à Austrália. O mau passadio e a natureza do trato a bordo provocaram uma revolta, forçando a arribada ao Rio de Janeiro. Na oportunidade, o Major Júlio Frederico Koeler conseguiu que o governo brasileiro indenizasse o comandante do navio, para que os referidos emigrantes desembarcassem no Rio de Janeiro. Após entendimentos com a Sociedade Colonizadora do Rio de Janeiro, foram os mesmos encaminhados às obras da estrada que ligaria Porto da Estrela a Paraíba do Sul, confiadas ao Major Koeler. Terminadas as obras, instalaram-se os emigrantes no Itamarati. A operosidade desses trabalhadores alemães, certamente animou Koeler a criar uma colônia agrícola em Petrópolis. 8 de setembro de 1877 Foi inaugurada a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em presença de S.S.A.A. Imperiais, e do Núncio Apostólico Dom César Roncetti. Na ocasião foi celebrada missa solene, cantada pelo Vigário Nicolau Germain coadjuvado pelos padres Paiva. As dezoito horas houve um solene Te Deum. Além do Padre Esch, grande incentivador da construção da Igreja do Sagrado, o grande protetor da mesma foi o Auditor da Inter-nunciatura, Monsenhor João Batista Guidi, que conseguiu da Província Franciscana da Saxônia, de uma residência franciscana em Petrópolis, iniciando imediatamente a construção do Convento. A 16 de janeiro de 1896, chegaram a Petrópolis os primeiros frades: Frei Círiaco Hielscher, Frei Zeno Wallbroehl e o irmão leigo, Frei Mariano Feldman, instalando-se provisoriamente, em casa alugada, até o término das obras do Convento. 9 de setembro de 1732 Falece Francisco Fagundes do Amaral, sendo sepultado na Igreja de Paraíba do Sul, no dia seguinte. Francisco Fagundes do Amaral requereu a 2 de maio de 1723, uma sesmaria junto o rio Fagundes, a qual foi confirmada em Lisboa a 30 de maio de 1725. Foi casado com D. Agueda Gomes de Proença, que passou os últimos dias de sua vida na fazenda de seu genro Leandro Barbosa de Matos, em Cebolas. 19 de setembro de 1889 Nasceu em Petrópolis, no bairro do Alto da Serra, D. Germana Gouveia, filha do funcionário da Leopoldina, Francisco Gouveia. Fez seus estudos no Colégio Santa Isabel, por cuja Escola Normal se diplomou professora, em 1913. No ano seguinte, ingressou, por concurso, no magistério estadual, como professora adjunta da Escola Complementar D. Pedro II. Em 1926, foi nomeada interinamente para reger a Escola de Ponte dos Fones […] Read More
08 – Agosto
05 de agosto de 1908 Faleceu em São José do Rio Preto, então 5º distrito de Petrópolis, o Tenente Coronel Francisco Limongi, nascido em Acqua Fredda, província de Potenza, na Itália, aos 11 dias de dezembro de 1857. Após ter emigrado para a África Francesa, retornou à terra natal onde se casou com D. Francisca Limongi, em 1875, emigrando para o Brasil no ano seguinte, vindo a residir inicialmente na Fazenda Velha, próxima ao atual município de Areal, ganhando a vida como comerciante ambulante. Sete anos mais tarde, fixou residência em São José do Rio Preto, onde montou um negócio na antiga Rua da Estação e construiu a maior parte das casas existentes na referida rua. Foi um cavalheiro dotado de elevados predicados morais, honesto, trabalhador e bondoso que, sentindo-se atraído pela política, exerceu os cargos de vereador à Câmara Municipal de Petrópolis e subdelegado de polícia em São José, tendo prestado relevantes serviços ao então 5º Distrito de Petrópolis. Por decreto de 22 de julho de 1903, do Presidente Rodrigues Alves, foi nomeado Tenente Coronel da Guarda Nacional, tendo comandado o 2º Regimento de Cavalaria da referida Guarda, em Petrópolis. Muito popular e querido, seu sepultamento teve tal acompanhamento que o préstito levou cerca de duas horas para percorrer a pequena distância que ia de sua casa ao cemitério. Deixou três filhas: Maria Joana Limongi Faraco, Maria Faraco e Rosa Limongi Faraco. Ao falecer, a Tribuna de Petrópolis, de 08 de agosto de 1908 noticiou: “Deixou de existir o homem mais popular e querido do 5º Distrito de Petrópolis”. 12 de agosto de 1899 Petrópolis recebeu a visita do Presidente da República da Argentina, General Júlio Roca. Recebido pelo Presidente do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Alberto Torres, foi alvo das mais significativas homenagens. Para receber o presidente argentino, as ruas de Petrópolis foram ornamentadas, o Palácio Rio Negro, então sede do governo fluminense, foi luxuosamente decorado. O presidente Roca, hospedado no segundo pavimento do Palácio Rio Negro, foi recepcionado com um magnífico banquete, seguido de animado baile. Nem mesmo um violento temporal, acompanhado de copiosa “chuva de pedras”, que desabou sobre a cidade, ocasionando grandes prejuízos, impediu os petropolitanos de receberem condignamente o Chefe de Estado argentino. 14 de agosto de 1983 Faleceu em Petrópolis o Dr. Alceu Amoroso Lima – Tristão de Ataíde. Nascido no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1893, era filho […] Read More
07 – Julho
1º de julho de 1893 Faleceu, em Roma, o petropolitano Joaquim Rocha Fragoso, notável pintor, sobretudo retratista. O quadro a óleo, representando D. Pedro II em trajes civis, existente no Salão Nobre da Câmara Municipal de Petrópolis, é obra sua, como também é de sua autoria o belo retrato a óleo de Major Júlio Frederico Koeler, existente no mesmo salão. O Imperador D. Pedro II, a 12 de março de 1883, visitou seu atelier à Rua Paulo Barbosa. 4 de julho de 1938 Faleceu em Petrópolis, em sua residência, à Rua Buarque de Macedo, o Capitão José Lopes de Castro, pessoa estimadíssima na cidade. Nascido em Mangaratiba, Estado do Rio de Janeiro, a 9 de abril de 1867, diplomou-se pela Escola Normal de Niterói, exercendo o magistério público primário na então Província do Rio de Janeiro. Em 1886, foi transferido para Petrópolis, regendo a escola da Rua 13 de Maio e exercendo também o magistério particular, como professor de Português, no Curso Secundário do Colégio Brasileiro Alemão. Atraído pela política, filiou-se ao Partido Republicano, chegando a fazer parte da Câmara Municipal da cidade, na legislatura dissolvida em conseqüência da revolução de 1930, tendo ocupado a vice-presidência do legislativo. Foi contador da Câmara Municipal por vários anos, sub-delegado de polícia e membro do Conselho Superior da Instrução Pública do Estado. Em 1894, recebeu a patente de capitão honorário do Exército pelos serviços que prestou, por ocasião da revolta de 1893, ao governo do Marechal Floriano Peixoto. No governo de Quintino Bocaiúva, foi nomeado Coletor das rendas estaduais no Município. Foi ainda funcionário do Ministério do Interior e Justiça, por concurso, servindo até 1937, quando se aposentou no cargo de 2º oficial. Foi casado com a renomada educadora Angélica Lopes de Castro, por mais de 50 anos. 5 de julho de 1811 Guilherme Luís Eschwege (Barão de Eschwege), cientista alemão e um dos primeiros visitantes do interior do Brasil, inicia sua viagem de excursão pelo nosso “hinterland”, a qual relata em seu livro intitulado “Diário de uma viagem do Rio de Janeiro a Vila Rica, na Capitania de Minas Gerais em 1811”. O cientista e sua comitiva embarcaram no Cais dos Mineiros, rumo ao Porto da Estrela, por ele descrito como sendo “um povoado cuja existência decorre da hospedagem dos tropeiros (tangedores de burros que trazem e levam mercadorias). Três léguas adiante chega ao povoado de Inhomirim e continua sua viagem até […] Read More
06 – Junho
13 de junho a) de 1845 Chega ao Rio de Janeiro o brigue francês “Virginie”, que saíra de Dunquerque, na Alemanha, a 24 de abril, com a primeira leva de colonos alemães. Os 161 colonos, foram acomodados em Niterói, debaixo de um telheiro, próximo às obras da Igreja local, de onde foram transportados para o Arsenal de Guerra da Corte, em barcas a vapor. Dali partiram em faluas para o Porto da Estrela e daí a pé, fazendo escala pela Fábrica de Pólvora e no meio da Serra, até a Fazenda do Córrego Seco, onde chegaram a 29 de junho de 1845. b) de 1858 Posse efetiva do Padre Nicolau Germain, como Vigário de Petrópolis, sendo interino desde 1854. Foi o fundador do Colégio Santa Isabel, em 1864, destinado inicialmente, a ser um educandário para meninas necessitadas, e que foi instalado numa pequena casa alugada, na atual Rua Marechal Deodoro. Posteriormente, mudou-se para um prédio pertencente à Condessa do Rio Novo, à Rua do Imperador. Pelos relevantes serviços prestados, o Padre Nicolau Germain foi agraciado com o hábito da Ordem de Cristo, cujo distintivo respectivo foi adquirido por subscrição popular, sendo-lhe entregue em 1º de janeiro de 1862. 16 de junho a) de 1804 Nasce em Mainz (Alemanha), Júlio Frederico Koeler, filho do professor Jorge Luís Koeler e Helena Almelung. Veio para o Brasil em 1828, para servir como tenente do nosso exército. Em 1845, arrendou a Fazenda do Córrego Seco e, fundada Petrópolis, iniciou os entendimentos para sua colonização, elaborou a planta da futura Petrópolis e dirigiu as obras da construção do Palácio Imperial de janeiro de 1845, até o seu falecimento, em 21 de novembro de 1847. b) de 1897 Fundação em Petrópolis do Colégio Santa Catarina, pela Ordem Religiosa das Irmãs de Santa Catarina, tendo como objetivo a educação de meninas descendentes de alemães, educando-as e catequizando-as. O Colégio foi instalado à Rua Montecaseros, em excelente prédio ali existente e iniciou suas atividades sob a supervisão das irmãs Rosa Woywood, Hemengard Prenschoff, Crescencia Bleise e Daria Bechmam. 17 de junho de 1859 Instalação e posse da 1ª Câmara Municipal de Petrópolis. Foram eleitos para a primeira legislatura, os seguintes vereadores: Amaro Emílio da Veiga, Tomás José da Porciúncula, Albino José de Siqueira, Manuel Francisco de Paula, José Pinheiro de Siqueira, Manuel Cândido do Nascimento Brito, Augusto da Rocha Fragoso, João Batista da Silva e José Calazans Rodrigues […] Read More
05 – Maio
1º de maio de 1981 Foi fundada a Rádio Universidade Católica de Petrópolis FM-Estéreo. Na oportunidade, o então reitor da Universidade, Dom José Fernandes Veloso, iniciou as transmissões invocando a intercessão de Nossa Senhora do Amor Divino. No decorrer destes 20 anos, a Rádio UCP tem levado a boa música a milhares de ouvintes, através de programas como Música dos Grandes Mestres, Jazz Espetacular e tantos outros, a milhares de ouvintes de Petrópolis, Rio, Grande Rio, Região dos Lagos e cidades às margens do eixo Rio São Paulo. Em reconhecimento à freqüência e a qualidade com que tratou as questões relativas aos direitos das crianças e dos adolescentes e também por ter integrado a Rede de Rádio do Sistema Contag de Comunicação, foi vencedora do grande prêmio Ayrton Senna de Jornalismo em 1999. Tem propagado, é justo que se reconheça, a educação e a cultura dentro de um padrão sério e não com modernismos exagerados em seu conteúdo. 03 de maio de 1892 Tomou posse como Presidente do Estado do Rio de Janeiro, o petropolitano, Dr. José Tomás da Porciúncula. Médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, ingressou na política, alistando-se no Clube Republicano, presidido por Saldanha Marinho, elegendo-se Deputado Provincial em duas legislaturas. Proclamada a República, foi Deputado constituinte no Rio de Janeiro, governador do Maranhão, Presidente da Província do Rio de Janeiro (1854-1901) e Senador também pelo Estado do Rio de Janeiro. Durante seu governo, em conseqüência da Revolta da Armada, chefiada pelo almirante Custódio José de Mello, a Assembléia transferiu para Petrópolis, a capital do Estado. Como Presidente da Província, realizou excelente administração, restabelecendo a autonomia dos Municípios, reformando a instrução pública e a justiça, realizando obras de saneamento e construindo em nossa cidade o Edifício do Fórum. 12 de maio de 1946 Aconteceu, na Praça da Matriz de Cascatinha, a inauguração do marco de granito, em forma de obelisco, em homenagem ao expedicionário Hyvio Domênico Naliato, morto em combate na Itália, bem como aos demais expedicionários residentes em Cascatinha, que haviam participado da 2ª Guerra Mundial. 13 de maio de 1971 Foram transladados para Petrópolis, da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, os Restos Mortais da Princesa Isabel e do Conde D’Eu, para o mausoléu construído na Catedral São Pedro de Alcântara. Prestava-se assim um justo tributo à mulher admirável que foi a Princesa Isabel que, desde menina, aprendeu a amar nossa cidade, […] Read More
04 – Abril
1º de abril de 1888 Celebrou-se no Palácio de Cristal a “Festa da Liberdade”, isto é, a extinção da escravidão em Petrópolis. Na ocasião a Princesa Isabel entregou solenemente 103 títulos de liberdade aos derradeiros representantes do cativeiro em nossa cidade. Estiveram presentes ao importante evento o Conselheiro João Alfredo e o abolicionista José do Patrocínio. 2 de abril a) de 1887 Faleceu em Petrópolis o Mestre Escola Pedro Jacoby, colono alemão chegado à nossa cidade em agosto de 1845, com a idade de 29 anos, originário de Cappel. Morador do Quarteirão Palatinato Superior, dedicado professor, continuou lecionando mesmo depois do final da existência da Colônia. b) de 1909 Faleceu em Petrópolis, Francisco Lemos Faria Pereira Coutinho, 1º Conde de Aljezur, aos 99 anos de idade. Empregou toda a sua existência no exercício da caridade cristã. Foi um dos fundadores no Brasil, em 1872, das Conferências de São Vicente de Paulo. Era fidalgo da Casa Imperial e companheiro inseparável do imperador D. Pedro II em suas caminhadas diárias pelas ruas de Petrópolis. Acompanhou D. Pedro II ao exílio, só retornando ao Brasil após a morte do monarca. Possuia a Comenda de 1ª classe da Ordem Sueca da Estrela Polar e tinha o grau de cavalheiro da ordem de Cristo do Brasil, bem como a de São Gregório Magno de Roma. Era casado em segundas núpcias com D. Anna Saldanha da Gama, virtuosa irmã do Almirante Luiz Felipe Saldanha da Gama. 4 de abril de 1937 Faleceu Frei Luiz Reinke, nascido na Alemanha em 29 de junho de 1872 . Frei Luiz chegou à Petrópolis no dia 2 de janeiro de 1900, no momento em que era fundado o Convento dos Franciscanos em nossa cidade. Foi o primeiro sacerdote franciscano aqui ordenado e celebrou sua primeira missa em 4 de março de 1900. Sacerdote de raras virtudes, muito trabalhou para a difusão da fé católica e para a melhoria das condições de vida dos pobres e desamparados. 7 de abril de 1806 O Padre Luís Teixeira Coelho, coadjutor da Freguesia do Inhomirim fez o primeiro batizado no Oratório de Santa Ana do Córrego Seco, na sede da Fazenda da qual Petrópolis se originou. A criança batizada era filho de José Coelho da Silva, bisneto de Manuel Vieira Afonso e Catarina Josefa de Jesus, proprietários da Fazenda. 9 de abril de 1902 Dom João Francisco Braga foi nomeado Bispo da Diocese de […] Read More
03 – Março
1º de março de 1923 Falece em Petrópolis, em sua residência de verão, à Rua Ipiranga, o Conselheiro Ruy Barbosa. Jurista, jornalista, político, diplomata, brilhante orador que utilizava a palavra como arma de combate e transformação, “passou a vida em oposição sistemática a atos arbitrários, defendendo os direitos dos cidadãos”. Em sua residência de Petrópolis, que ele chamava carinhosamente de Sweet Home, escreveu a maior parte das conferências que pronunciou em sua segunda memorável campanha presidencial, concluiu a Oração aos Moços, da qual, a maior parte foi escrita no leito, em estado febril, e também a introdução do primeiro volume da “Queda do Império” e quase toda a primeira Conferência da Associação Comercial do Rio de Janeiro. De sua presença em Petrópolis, permaneceu a lembrança de suas caminhadas, dos cuidados que costumava dispensar às flores do jardim de sua residência e a notável Conferência que pronunciou, a 17 de março de 1917, no Teatro Petrópolis, a convite da Cruz Vermelha, na qual defendeu o interesse universal na restauração da ordem legal no mundo. 3 de março a) de 1857 Surge em Petrópolis o 1 º jornal “O Mercantil”, sob a direção de Bartolomeu Pereira Sudré, estabelecido com tipografia à Rua Teresa. O “Mercantil” apareceu numa terça-feira, a 3 de março de 1857, “nesse ano, no dizer de Henrique Raffard, de gloriosa memória para Petrópolis”. O programa do citado órgão de imprensa resumia-se nos seguintes pontos, transcritos do seu primeiro editorial: “Pugnar pelo desenvolvimento do comércio, da indústria e da agricultura; pelo engrandecimento material de Petrópolis; cuidar dos verdadeiros interesses da sociedade; reclamar os direitos do povo quando julgar que eles são atacados; respeitar e fazer respeitar o cidadão honesto e a família; sustentar a autoridade quando ela disso se tornar dignamente credora”. O “Mercantil” sempre defendeu causas nobres e humanitárias, como as da elevação de Petrópolis à categoria de cidade e a abolição da escravatura, que sempre teve no órgão petropolitano e seus diretores os mais decididos apóstolos. O “Mercantil” circulou até 25 de maio de 1892, quando foi transformado na “Gazeta de Petrópolis”, não deixando de ser até o desaparecimento desta última, em 23 de dezembro de 1904, o principal órgão da imprensa petropolitana. b) de 1889 Realizou-se esplêndida batalha de flores na Rua do Imperador, como parte de uma festa de nove dias em benefício da Nova Igreja Matriz, sob os auspícios da Princesa Isabel. A comissão encarregada […] Read More
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