SAUDAÇÃO A DOM GREGÓRIO PAIXÃO, OSB. BISPO DIOCESANO DE PETRÓPOLIS E ARCEBISPO ELEITO DE FORTALEZA Thomas Andrade Gimenez Dias (Padre), Associado Titular, Cadeira nº 33, Patrono Padre Antônio Tomás de Aquino Correia Exma. Sra Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis; magnífico Reitor da Universidade Católica de Petrópolis e presidentes das demais academias aqui representadas; Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Gregório Paixão, na pessoa do qual saúdo os demais confrades e confreiras; Senhoras e Senhores, Recebi e aceitei com grande alegria e honra o convite que a nossa presidente, professora Ana Cristina Borges López Monteiro Francisco, fez-me, de pronunciar esta saudação ao nosso muito querido confrade e senhor Bispo Dom Gregório Paixão, que de maneira discreta, simples e gentil, como lhe é próprio, vai paulatinamente se despedindo do nosso convívio, rumando para as terras abençoadas do Ceará, onde em dezembro próximo passará a pontificar como o 7º Arcebispo Metropolitano de Fortaleza. Procurei, Excelentíssimo Dom Gregório, caríssimos confrades e confreiras, senhoras e senhores, uma expressão adequada, à altura da ocasião e do homenageado, para ser como que uma frase lapidar, dessas minhas palavras, que poderiam trazer um norte para aquilo que o coração desejava dizer enesta tribuna, mas que a boca era incapaz de pronunciar. Recorri a pensadores, jornalistas, e ainda a artistas e pregadores, mas em tudo aquilo que lia, não encontrava uma expressão que fosse capaz de trazer um norte às palavras que aqui gostaria de pronunciar. Foi então que me lembrei de algo, que foi tão bem elucidado no convite especialmente preparado para esta noite: minha missão era saudar o nosso Bispo, Amigo e Confrade. Pois bem, com isso encontrei, a meus olhos, a melhor expressão que poderia utilizar para saudar o nosso homenageado: aquelas mesmas palavras que a Liturgia da Santa Igreja usa para saudar e receber um bispo que chega ao templo para celebrar o Pontifical Solene: Ecce sacerdos magnus! Eis o grande sacerdote! Eis o sacerdote em magnitude! Excelentíssimo Dom Gregório, hoje o nosso Instituto Histórico de Petrópolis une-se à nossa Universidade Católica e a outras importantes e renomadas academias para essa sessão de homenagens e aqui estamos por um único motivo: reconhecemos que Vossa Excelência é grande! Somos felizes de ter partilhado da vida ao lado de alguém que é grande! Somos gratos a Vossa Excelência por nos ter enriquecido, nesses onze anos, com a vossa grandeza. Se a Igreja, em sua Liturgia, já canta que […] Read More
DISCURSO DE POSSE DO ASSOCIADO TITULAR PADRE THOMAS ANDRADE GIMENEZ DIAS
Discurso de posse do Associado Titular do Padre Thomas Andrade Gimenez Dias Thomas Andrade Gimenez Dias (Padre), Associado Titular, Cadeira nº 33 – Patrono Padre Antônio Tomás de Aquino Correia Senhora presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, professora Ana Cristina Borges López Monteiro Francisco, na pessoa da qual saúdo a diretoria deste prestigiado sodalício, bem como os meus mais novos confrades e confreiras; Com especial deferência, dentre os confrades, saúdo o Dr. Enrico Carrano, Dom Gregório Paixão Dr. Fernando Antônio de Souza da Costa e Professor Hamilton Chrisóstomo Frias, a quem, desde já, agradeço pela indicação que fizeram de meu nome para compor o quadro dos associados titulares desta instituição; Senhoras e Senhores, Boa noite! O Cardeal Dom Lucas Moreira Neves, grande brasileiro, grande sacerdote e grande bispo, escrevendo a respeito de seu torrão natal, mas não excluindo outras localidades, expressou-se de modo lapidar: “As cidades, como as pessoas, são um composto de corpo e alma. O corpo é a estrutura externa, visível e palpável da cidade. A alma é a história, a tradição, a vida da cidade e a atitude das pessoas, que, num determinado período representam o seu espírito”. Petrópolis, como uma pessoa, também tem o seu corpo e a sua alma, e é nobre por demais em ambas as dimensões. Seu corpo, tudo aquilo sobre o qual nossos olhos pousam quando estamos dentro de seus muros, quer provenha da engenhosidade da arquitetura dos homens ou da perfeição da criação de Deus, é digno de elogios e admiração dos seus cidadãos e dos seus visitantes. Se Petrópolis pode ser elogiada pela sua estrutura externa, ouso apresentar minha opinião de que ela é ainda muito mais nobre em sua alma: a história de Petrópolis, a tradição petropolitana e sobretudo os cidadãos que aqui vivem ou que aqui viveram, fazem da nossa cidade uma pessoa, na comparação de Dom Lucas, de alma grandiosa, em todos os sentidos. Tantos vieram de fora e aqui se radicaram. O caminho aberto por Bernardo Soares de Proença trouxe muitas pessoas para o cume da Serra da Estrela, e desde aquela época e ali começou um trânsito quase que ininterrupto de pessoas para cá vindas dos rincões de nosso Brasil e das distantes terras estrangeiras. Também eu, vindo de fora, um dia aqui cheguei, no quente verão de 2014. Trazia na minha bagagem algumas roupas, poucos livros e muita vontade de ser padre. Monsenhor José […] Read More