CADMO VENCE A IMENSA SERPENTE – DESCOBRIMENTO DO BRASIL POR CADMO

  CADMO VENCE A IMENSA SERPENTE – 1ª PARTE – DESCOBRIMENTO DO BRASIL POR CADMO Enrico Mattievich, associado titular, cadeira n.º 12, patrono Claudionor de Souza Adão   Dedico este artigo à memória do brilhante físico, Professor José Leite Lopes, que, como Diretor do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) e editor da série de preprints Ciência e Sociedade, ousou publicar a primeira versão do presente artigo, em 1986. Resumo No livro de minha autoria Viagem ao Inferno Mitológico, seguindo ao pé da letra a Teogonia de Hesíodo, – Aos pés da elevada montanha Atlas, nos extremos confins ocidentais do famoso Oceano –, identifiquei as ruínas do Palácio de Hades e Perséfone, nos restos arqueológicos do palácio labiríntico de Chavín de Huántar, aos pés das cumes mais elevadas dos Andes peruanos. No presente artigo procurarei explicar como encontrei que o famoso trabalho de Hércules, no qual vence o Dragão de cem cabeças para apoderar-se das maçãs de ouro do jardim das Hespérides, narrado no mito estelar de Hyginus, se relaciona com o mito estelar de Cadmo que vence a imensa serpente Draco, preservado por Ovídio, e ambos os mitos interpreto como alegorias geográficas, que preservariam a heróica epopéia da conquista do Rio Amazonas (Solimões) na Idade do Bronze. O jardim das Hespérides, com suas maçãs de ouro cobiçadas por Hércules, se referiria ao jardim de Coricancha, em Cusco, conservado desde tempos antiquíssimos com plantas e frutas reproduzidas em ouro, até a chegada dos Espanhóis. Para confirmar esta tese, será necessário que arqueólogos capacitados, realizem um sério trabalho de datação estratigráfica na fortaleza ciclópica de Sacsahuamán, a qual, em vez de construída apenas 100 anos antes da chegada dos Conquistadores Espanhóis, – idade atribuída pela história oficial – teria mais de 3.200 anos de antiguidade. A idade dessa formidável acrópole fortificada, com três muros ciclópicos de pedra, será matéria que discutiremos numa segunda parte. PRÓLOGO O presente artigo foi publicado inicialmente na coleção “Ciência e Sociedade” nº. 013/86, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, CBPF/CNPq, Rio de Janeiro, 1986. Pode parecer estranho que físicos se dediquem à historiografia, porém não é original. Se me permitem a comparação, lembrarei que científicos notáveis como Isaac Newton se dedicaram a investigar a origem das antigas civilizações. Em seu livro “The Chronology of Ancient Kingdoms”, resume seus cuidados, tratando de reconciliar o Gênesis com a história das nações. O presente artigo corresponde ao 3º capitulo […] Read More

POSSE DE ENRICO MATTIEVICH

  POSSE DE ENRICO MATTIEVICH Enrico Mattievich, associado titular, cadeira n.º 12, patrono Claudionor de Souza Adão Senhor Presidente Luiz Carlos Gomes, senhores membros do Instituto Histórico de Petrópolis, senhoras e senhores. Em primeiro lugar quero agradecer ao Sr. Presidente e aos associados titulares: Sr. Arthur Leonardo de Sá Earp, ao Professor Antonio Eugênio Taulois e ao Tenente Coronel Ivo de Albuquerque, pela indicação do meu nome. É grande a honra que me conferem ao me admitirem no quadro de associados titulares desta prestigiosa instituição, que durante sua setuagenária existência, tem reunido destacados cidadãos de Petrópolis. A partir de hoje ocuparei a cadeira n.º 12, cujo patrono é Claudionor de Souza Adão, brilhante cidadão nascido em Petrópolis, em 26 de agosto de 1917. Formado em Direito, em 1945, tornou-se um dos melhores e mais respeitados advogados na área de Direito Trabalhista. A sua atuação nos diversos campos de atividades, poderia preencher extensas paginas. Foi pesquisador de História, dirigente de clubes esportivos e culturais, foi Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis e do Rotary Clube de Petrópolis. Orador brilhante, de cativante eloqüência, foi associado titular da Academia Petropolitana de Letras, chegando a prestar eficientes serviços como secretário dessa instituição. Jornalista apurado, foi diretor da sucursal do jornal “A Noite” e secretário da “Tribuna de Petrópolis”; atuou no jornalismo da Radio Nacional, da Rádio Ministério da Educação e muitas outras empresas de comunicação. Ademais de todas essas relevantes atividades, pelo depoimento da sua própria filha, a Professora Regina Maria Barcellos Adão, com muita disposição ainda encontrava tempo para orientar os alunos nas escolas, dar conselhos e palestras. Meu patrono faleceu a 6 de fevereiro de 1993. Ocupou a cadeira 12 do nosso instituto – portanto meu antecessor – o brilhante estudioso Luiz Cláudio D’Alamo Louzada, falecido em 2008. Eu resido nesta bela cidade há apenas dez anos, a partir de 2002; mais, desde a minha chegada ao Brasil, em 1969, e a primeira visita a Petrópolis, meu sonho foi residir e escrever minhas memórias aqui. Cheguei ao Brasil convidado pelo brilhante químico e físico Jacques A. Danon, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (C B P F) do CNPq, para estudar em pós-graduação e pesquisar nessa instituição, mediante uma bolsa da Fundação Ford, que me foi outorgada sendo Professor de Física na Universidade Nacional Major de San Marcos, em Lima, Peru. Depois de cinco anos, em 1974, orientado pelo Professor Danon, […] Read More