IMPORTÂNCIA DO DOCUMENTO NA CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA – O EXEMPLO DE GAGO COUTINHO E SACADURA CABRAL

  IMPORTÂNCIA DO DOCUMENTO NA CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA – O EXEMPLO DE GAGO COUTINHO E SACADURA CABRAL Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva Imagino que os senhores me vissem desembarcando no Galeão, na manhã do dia dezoito (18) de março de 1999. Iriam perceber em mim os sinais de alguém transtornado, uma face afogueada, reações impacientes, uma só idéia fixa, olhos rútilos, um andar apressado mal contido. Parecia um fugitivo ou quem quisesse dali desaparecer rapidamente a ocultar alguma coisa. Tudo se explica, no entanto, pela ânsia que trazia em mim de estudar meticulosamente um tesouro, achado sem procura, e que incluíra na pequena bagagem usada na curta viagem a Portugal para resolver questões de papéis da família. De fato, carregava na mala uma publicação que o Instituto Hidrográfico da Marinha portuguesa graficamente executou em junho de 1998, para integrar o importante conjunto de realizações destinadas a compor a famosa Expo 98 da capital lusitana.     Eu encontrara o exemplar na livraria do Museu de Marinha em Lisboa. Tratava-se do “Relatório da Viagem Aérea, Lisboa-Rio de Janeiro – Efectuada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral”, “30-3-922, 17-6-922”.     Com grande interesse sempre ouvira falar e lera esparsamente a respeito do vôo pioneiro português. Possuía agora o que possivelmente seria o texto de maior relevo sobre o assunto. Para uma platéia como a do Instituto Histórico de Petrópolis não é necessário demonstrar que não há História sem documentos; não é preciso apontar os critérios de valoração crítica de documentos segundo a origem, os propósitos autênticos ou meramente retóricos, o contexto social de surgimento e de efeitos; não é indispensável discorrer quanto a fontes primárias, classificações, categorias etc. Basta aqui e nesta oportunidade ressaltar o aspecto de que o escrito, para além de todas as notícias, imaginações, exaltações e dramatizações, fundamenta a História porque se comprovou verdadeiro pelos resultados concretos alcançados e publicamente conhecidos. Estava e continua em minhas preocupações ser imperativo criar na cultura petropolitana bases sólidas de amor aos documentos e às regras de interpretação deles, especialmente nesta cidade que é privilegiada pelo acervo com que conta e inadvertidamente, apesar das muitas vozes não ouvidas, vai perdendo, quase sem disto ter consciência. Por tais motivos, e não só por curiosidade pessoal, o Relatório me fascinou. Moderno o bastante para ser bem lembrado o fato a que se refere, […] Read More

RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – ORIGEM DOS NOMES

  RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – ORIGEM DOS NOMES Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva As explicações sobre a composição do quadro abaixo estão no texto com o título Rios Da Cidade De Petrópolis – Curso E Esquema Do Recebimento Dos Afluentes E Origem Dos Nomes, separado deste apenas em decorrência da diversidade de formatação. Nome do afluente Bacia do Origem do Nome Almeida Torres Quitandinha José Carlos Pereira de Almeida Torres, Visconde de Macaé, Senador, Conselheiro do Imperador e do Estado, Ministro do Império e da Justiça. Alpoim Piabanha Francisco José dos Reis Alpoim, engenheiro militar como Koeler, chefe do 4º Distrito de Obras Públicas da administração fluminense. Aureliano Quitandinha Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho, Presidente da Província, mais tarde Visconde de Sepetiba. Avé-Lallemant Piabanha Alexandre Avé-Lallemant, dentre os vários membros da família, possivelmente foi o homenageado, porque engenheiro como Koeler e Cônsul de Lubeck. Está enterrado em Petrópolis, onde faleceu. Cascata Piabanha Designação popular mais antiga do que Petrópolis. Cavalcanti Quitandinha Antonio Francisco de Paula e Hollanda Cavalcanti de Albuquerque, Conselheiro do Estado, Visconde de Albuquerque, Ministro da Guerra e da Marinha. Cemitério Quitandinha Designação derivada do fato de o curso d’água passar próximo ao cemitério (tanto o antigo, região da Igreja do Sagrado Coração de Jesus e do Convento dos Franciscanos, como o novo). Cesar Palatino ? Delamare Piabanha Nome de família, na grafia De Lamare, para a qual Koeler ingressou pelo casamento. Os irmãos Joaquim Raymundo e Rodrigo De Lamare eram na época da fundação de Petrópolis fidalgos cavalheiros da casa imperial. Garganta ou Caixa d’Água Palatino Designação popular. Caixa d’Água porque serviu ao abastecimento da cidade por algum tempo. Gusmão Palatino José Manoel Carlos de Gusmão, Camarista e amigo de D. Pedro II, Estribeiro-mor, Guarda-roupa de S. M. Itamarati Piabanha Designação popular anterior a Petrópolis Koeler Quitandinha Designação derivada do fato de o curso d’água passar pelas terras da chácara de Júlio Frederico Koeler, na Terra Santa Laemmert Quitandinha Eduardo Laemmert, fundador com seu irmão Henrique da tipografia e livraria Laemmert e do Almanaque do mesmo nome, Cônsul de Baden no Rio de Janeiro. Limpo Palatino Antonio Paulino Limpo de Abreu, Ministro do Império, da Justiça e dos Estrangeiros, Presidente do Senado, Visconde de Abaeté. Lomonosoff Palatino Serge de Lomonosoff, diplomata, Ministro Plenipotenciário da Rússia. Meyer Piabanha Vários com este sobrenome. Dentre eles, João Meyer foi quem conduziu a primeira leva de colonos do Rio a Petrópolis e […] Read More

RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – CURSO E ESQUEMA DO RECEBIMENTO DOS AFLUENTES E ORIGEM DOS NOMES

  RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – CURSO E ESQUEMA DO RECEBIMENTO DOS AFLUENTES E ORIGEM DOS NOMES Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva Com base em escritos de José Nicolau Tinoco de Almeida, Paulo Monte, Guilherme Eppinghaus, José Kopke Fróes, Lourenço Luiz Lacombe, Henrique Rabaço, entre outros, e em consequência de observação cartográfica e direta, elaborei um esquema para mostrar o curso dos rios das principais bacias da cidade de Petrópolis e a localização dos pontos de encontro dos afluentes, com referências atualizadas. O trabalho, embora visando a ser completo na informação de dados, busca antes a simplicidade para possibilitar o conhecimento fácil e a consulta rápida. Não tem a pretensão de ser o máximo sob algum aspecto, mas a de ser mais um instrumento na formação do homem petropolitano. EXPLICAÇÕES SOBRE A COMPOSIÇÃO DOS ESQUEMAS O percurso do rio principal e dos afluentes está indicado pelo nome das localidades e das vias públicas mais próximas, escrito entre colchetes [ … ]. Outras informações também são colocadas neste espaço entre colchetes [ …]. No esquema, suponha-se que as águas correm do topo da página para o pé e das laterais para o centro, o que permite definir imediatamente as nascentes e as margens direita e esquerda de cada curso d’água. As flechas gráficas procuram tornar isto mais evidente e revelar as exceções. As margens são identificadas tomando-se observador que dê as costas para a nascente do rio e olhe no sentido para onde vão as águas. A expressão “capeado” é usada para indicar que o curso d’água foi total ou parcialmente coberto e não é inteiramente visível. O local onde o afluente deságua no principal está sumariamente descrito entre parêntesis ( … ) na margem oposta àquela onde o fato ocorre. Os tributários dos afluentes estão marcados com asterisco * e enquadrados. A inscrição do seu nome acima ou abaixo do afluente respeita a margem do afluente que recebe o tributário. CURSOS E ESQUEMAS, na ordem crescente das dimensões da bacia, estão nos textos com os títulos: Rios da Cidade de Petrópolis – Rio Palatino; Rios da Cidade de Petrópolis – Rio Quitandinha; Rios da Cidade de Petrópolis – Rio Piabanha. ORIGEM DO NOME DOS AFLUENTES A fim de completar as informações esquemáticas sobre os rios de Petrópolis, preparei um resumo referente à origem do nome dos afluentes, feito […] Read More

RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – RIO PIABANHA

  RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – RIO PIABANHA Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva As explicações sobre a composição do quadro abaixo estão no texto com o título Rios Da Cidade De Petrópolis – Curso E Esquema Do Recebimento Dos Afluentes E Origem Dos Nomes, separado deste apenas em decorrência da diversidade de formatação.

RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – RIO QUITANDINHA

  RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – RIO QUITANDINHA Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva As explicações sobre a composição do quadro abaixo estão no texto com o título Rios Da Cidade De Petrópolis – Curso E Esquema Do Recebimento Dos Afluentes E Origem Dos Nomes, separado deste apenas em decorrência da diversidade de formatação.

RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – RIO PALATINO

  RIOS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS – RIO PALATINO Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva As explicações sobre a composição do quadro abaixo estão no texto com o título Rios Da Cidade De Petrópolis – Curso E Esquema Do Recebimento Dos Afluentes E Origem Dos Nomes, separado deste apenas em decorrência da diversidade de formatação.  

TEATRO MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS JOÃO D’ÂNGELO

  TEATRO MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS JOÃO D’ÂNGELO Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva Há notícia de que se pretende atribuir ao Teatro Municipal de Petrópolis a denominação de Paulo Gracindo. Todo artista sabe que um dos piores tormentos por que passa é o de obter patrocínio, apoio, lugar para se apresentar. Sem a arena, o palco, o público em seu espaço, o artista não existe e por falta dele a arte vai-se empobrecendo até desaparecer. Na Petrópolis do início da década de 30 do século passado, houve um homem que realizou para o artista e para a cidade o sonho dourado de poder atuar e caminhar pelas trilhas da cultura. João D’Ângelo, na liderança de parentes, amigos e profissionais especializados, construiu o Teatro Dom Pedro e abriu-lhe as portas à cidade no dia 2 de janeiro de 1933. De forma concreta e real, o artista ali passou a encontrar os meios de que necessitava para dar corpo à sua genialidade, o povo ali descobriu as luzes universais do saber e da novidade. Ópera, teatro … cinema! O agradecimento que o município e os profissionais da arte devem a João D’Ângelo é imenso. Tanto é isto verdade que o prédio foi desapropriado, conservou sua destinação primitiva e se gastam preciosos fundos para restaurá-lo na imagem original. Batiza quem pode e dá o nome como sabe. Alguns chamam seus bois de “Mimoso” e “Soberano”, outros há que ao cachorro apelidam “Saddam”. Tudo gira na órbita das idéias que comandam cada qual. Colocar a designação de Municipal no teatro é, já por si, consagrar aquele valoroso empreendimento particular, é conferir-lhe o reconhecimento público e oficial. Juntar ao título o nome do inicial idealista e efetivo realizador, Teatro Municipal de Petrópolis João D’Ângelo, é harmonizar a História, é não esquecer os enormes esforços feitos para engrandecer a arte e proporcionar meios culturais aos petropolitanos. O senhor Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, Professor Joaquim Eloy Duarte dos Santos, muito bem externou o despropósito de uma mudança de nome do Teatro. A homenagem verdadeira é, no seu cerne, ao criador daquela casa. Imagino que na primeira fila, a bater fortes palmas para o que está dito acima, estaria o culto artista Paulo Gracindo. E ao seu lado um tal Rubinho. Rubinho Barrichello, que jamais pensaria em mudar o nome da Ferrari, dando à Escuderia do […] Read More

PAINA, BELEZA CAÍDA DO CÉU (A)

A PAINA, BELEZA CAÍDA DO CÉU Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva Os ventos de agosto e setembro estão espalhando pelo ar os levíssimos flocos de paina. Duvidamos que alguém não sinta a melhor sensação de gostosura, se se der ao trabalho de tocar num pouco de paina. É tão difícil reprimir a agradável surpresa, como é quase impossível definir com palavras o que seja “fofo”. As paineiras, nesta época do ano, já começam a estar cheias de suas características bolas de lã. Repare-se, por exemplo, naquela que existe ao lado norte da ponte de pedestres em frente ao Museu. Ou naquela perto do Inamps, no Bosque do Imperador. E pelo chão, em meio à sujeira que o Senhor Prefeito se esforça por recolher e que a pouca educação de nossa gente continua jogando pelas ruas, se encontram os felpos brancos, finíssimos. Serve isto como lição de vida. Entre restos de papel, copos usados, caixas quebradas, tampas de garrafa, vidros partidos, dejetos mal-cheirosos, sacos plásticos, panorama constante da civilização que dizemos ter, se pode descobrir o produto da natureza, como neve de pureza surpreendente. Se quisermos olhar, sempre poderemos encontrar beleza em qualquer ambiente ou situação. Ou nas coisas ou no coração das pessoas. Está tendo animador desenvolvimento o plano de, com fins muito mais amplos, interessar alunos na elaboração do Catálogo das Paineiras de Petrópolis. O Colégio Werneck já está trabalhando nisto. Há tesouros que advirão daí. Dos bons petropolitanos do futuro muitos identificarão no amor por sua terra uma das mais vivas fontes de sabedoria e de felicidade, encarnadas na indispensável poesia.

PAINEIRAS DE PETRÓPOLIS (AS)

AS PAINEIRAS DE PETRÓPOLIS Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva Como dito no artigo anterior, as paineiras estão lindas! É boa a época para o início do largo plano que começa pela elaboração do mapa das paineiras de Petrópolis. As flores ainda permitem a fácil identificação, mesmo de longe. Estas árvores florescem nos meses de fevereiro e março e seus frutos de paina amadurecem nos meses de junho a setembro, conforme as zonas e altitudes do terreno. Entre outras várias utilidades, elas se prestam otimamente para a proteção do solo, contra desmoronamentos. Já vai adiantado o Catálogo das Paineiras Brancas (Chorisia Speciosa, St. Hill.) de Petrópolis, com a colaboração de diversas pessoas, pesquisadores amantes desta terra. Não há necessidade de grande ciência. Basta conhecer a paineira, ter olhos abertos, anotar sua localização e passar-me a informação. Não importa que muitos se refiram ao mesmo exemplar; isto servirá até para confirmar o registro. Enfim, aí está um trabalho conjunto que pode se denominar “Descubra uma paineira”. Para exemplificar, cito a seguir alguns dos dados já existentes no Catálogo. Para meu uso pessoal, que se quiserem pode ser generalizado, tomei a liberdade de batizar uma ou outra árvore, pelas razões que explico. Sob o nº 1 está a paineira situada no início da Av. Koeler, na margem direita do Rio Quitandinha, ao lado da ponte, de porte grande, batizada de “Koeler” pela posição e em homenagem ao capital vulto da história serrana, cujos restos mortais foram depositados nas proximidades. A de nº 2 se encontra no jardim do Palácio da Princesa, de porte grande, batizada de “Isabel” em homenagem à Regente. Com o nº 18 se inscreveu aquela que vive na rua Washington Luiz, na margem direita do Rio Quitandinha, em frente aos imóveis de nºs. 397-403, de porte grande, batizada de “Mora” pelas proximidades da famosa Fábrica de Bebidas Cascata e pela amizade de tão importante família proprietária da indústria. A “Sá Earp” é a de grande porte que se acha em primeiro lugar no início da rua deste nome, na margem direita do Rio Palatino, tendo no Catálogo o nº 5. Sob o nº 22 está a paineira jovem, de porte médio, localizada na margem direita do Rio Piabanha, diante do imóvel de nº 70 da Av. Barão do Rio Branco, batizada de “Zilah”, em homenagem à delicada e querida […] Read More

PAINEIRAS ESTÃO EM FLOR (AS)

AS PAINEIRAS ESTÃO EM FLOR Arthur Leonardo de Sá Earp, Associado Titular, Cadeira n.º 25 – Patrono Hermogênio Pereira da Silva Nos dias em que vivemos, há muitas coisas ruins. Elas praticamente nos submergem e temos a quase certeza de que só elas existem. No entanto, em verdade, existe uma porção maior de coisas boas a nos rodear. É preciso lembrar disto para termos uma visão realista da vida e sermos animados na construção de dias melhores. Pelo menos o de amanhã. Petrópolis é linda. Entre outras árvores, agora estão floridas as paineiras. Vale a pena passar pelas ruas e admirá-las. Que explosão de beleza! São tantos os planos possíveis, mas penso que algo concreto e imediatamente realizável é fazer o levantamento de quantas paineiras ainda há em Petrópolis, pelo menos nas ruas centrais. Talvez as direções das escolas pudessem organizar aulas vivas para os alunos, promovendo uma expedição de exploração pelas ruas próximas, com o objetivo de descobrir o tesouro de quantas paineiras por ali vivem. Talvez aqueles que fazem a sua caminhada ou corrida de saúde pudessem ir tomando as paineiras que encontrassem como ponto de referência … Com isto talvez se consiga fazer um mapa das árvores de Petrópolis e motivar os que habitam perto delas a acompanhar seus ciclos e a lançar os alarmas necessários à sua conservação. Estou disposto a juntar esforços aos de quem estiver cativado pelo mesmo plano. É preciso estender e aprofundar o conhecimento da terra petropolitana, para amá-la melhor e mais, em benefício de todos. As paineiras estão em flor. Basta percorrer a Barão do Rio Branco e a Hermogênio Silva para se deslumbrar e pensar no futuro que a cada um de nós, cidadãos, cabe preparar.