DOUTOR HONORIS CAUSA Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel O Título de Doutor Honoris Causa é um reconhecimento aos inestimáveis préstimos ao corpo docente, discente, letras, artes, história e cultura. No dia 12 de maio de 2014 quem recebeu os aplausos foi o insigne mestre Jeronymo Ferreira Alves Netto. Os discursos foram unânimes em destacar a simplicidade, a pureza e o notável saber do laureado mestre. O Professor Rohling que fez o pronunciamento em nome da Universidade Católica de Petrópolis – UCP disse num dos trechos de sua fala que não sabia se “a UCP tinha a fisionomia do Professor Jeronymo ou se o professor Jeronymo tinha a fisionomia da UCP porque ambos se confundem”. O Colégio de Aplicação e o Coral Laus Deo sob- regência do Maestro Marcelo Vizani enalteceram as relevantes contribuições por ele prestadas. A sessão solene integrou a Sétima Semana Acadêmica do Centro de Teologia e Humanidades. Outro ponto alto foi a exposição em honra ao insigne mestre e a Missa em Ação de Graças presidida pelo Grão-Chanceler e Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão que a todos comoveu com a emocionante Homilia e concelebrada pelo Magnífico Reitor Pe. Pedro Paulo Carvalho Rosa e representantes do Clero. O Salão Nobre da UCP repleto de alunos, ex-alunos, familiares, professores, diretores, autoridades e amigos do homenageado ouviram atentos e aplaudiu as palavras e demonstrações de reconhecimento à cultura humanística, o exemplar exercício do magistério superior, as elevadas funções e encargos acadêmicos ao longo desse jubileu de ouro na U.C.P. É alentador e nos serve de exemplo o reconhecimento unânime que ornam o historiador/historiógrafo que é mestre “e dá testemunho de honra, integridade, probidade pessoal e profissional.” A Cidade se ufana em elevar ao pódio aquele a quem o município agradece por seus préstimos junto a escolas públicas estaduais e municipais e junto às instituições culturais: Academia Petropolitana de Letras, Instituto Histórico de Petrópolis, Academia Petropolitana de Educação etc. O curriculum do Professor Jeronymo é rico em graduações, lauréis, conferências, monografias, arrazoados, pareceres e obras literárias. O mês de Maio está a renovar a alegria vivida na Universidade Católica de Petrópolis. A Faculdade, os professores, colegas, amizades, a Capela, o prédio, jardins e a saudades. Primeiro, o Jubileu de Ouro profissional do Prof. Rohling e, agora, a homenagem ao insigne mestre Jeronymo Ferreira Alves Netto, que completou 50 anos […] Read More
IN MEMORIAM DE PAULO ROBERTO MARTINS DE OLIVEIRA
IN MEMORIAM DE PAULO ROBERTO MARTINS DE OLIVEIRA Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel O tempo passa e por mais queiramos demonstrar amadurecimento e preparo para as provações e vicissitudes da vida na verdade não estamos. A morte, por exemplo. Ontem, 3 de maio de 2018, ao anoitecer tomei conhecimento do falecimento do bom e grande amigo Paulo Roberto Martins de Oliveira e relutei em acreditar. Fiz alguns contatos e todos confirmaram a notícia. Era verdade. Descansou no Senhor por volta das 16h30min. Tenho pleno conhecimento do preparo religioso, formação espiritual e do apostolado da vida de Paulo. Sei também que ele estava em sintonia com o mundo espiritual e sabia, como sabe, que tudo não termina com a morte, ao contrário é um religare entre a terra e o céu. Evidente que sua esposa Maria Lúcia Mendes de Oliveira e a filha Gabriela Mendes de Oliveira, a senda de amigos e admiradores estamos todos consternados, mas, descansamos na certeza de ele continuará a espargir sua luz aos nossos corações e sobre a sofrida pátria em momentos tão difíceis em que vivemos. Paulo nasceu em Petrópolis/RJ, aos 30 de julho de 1942; trineto dos colonos germânicos Johann Noel e de Elisabeth Katharine Mathieu; quinto filho do casal Adão Martins Noel de Oliveira e de Vera Silveira de Oliveira. O dileto amigo, irmão pela consideração, historiador, brilhante intelectual, pensador e humanista me honrou com o convite a que eu prefaciasse o livro de “Álbum de Memórias do Batalhão Dom Pedro II,” nascido de suas mãos e da percuciente capacidade de memorialista. A obra foi condensada em mais de duzentas laudas desenvolvendo com bom gosto e acurado requinte a história que é ilustrada pelas fotos dos fatos ocorridos há mais de um século. Elas certamente emolduram a ouro as preciosidades que o cultor das belas letras foi presenteado. Eu já estava acostumado a conviver com seus trabalhos históricos e genealógicos, tanto os relacionados aos imigrantes germânicos de várias colônias do país, quanto os publicados em inúmeros institutos, associações, revistas, boletins e periódicos, sem contar suas participações em diversos órgãos de radiodifusão e de telecomunicações. Integrou ao Clube 29 de Junho, Sociedade de Tradições Germânicas, ao Instituto Histórico de Petrópolis, do qual foi membro titular, sócio efetivo do FECAB – Federação dos Centros de Cultura Alemã do Brasil, sócio efetivo da Associação Nacional de Pesquisadores […] Read More
Discursos – Saudação de recepção ao associado José Afonso Barenco de Guedes Vaz
Discursos – Saudação de recepção ao associado José Afonso Barenco de Guedes Vaz Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel Excelentíssima Senhora Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, Professora Maria de Fátima Moraes Argon, na pessoa da qual saúdo a prestigiosa diretoria e eminentes confrades do egrégio sodalício, bem assim, ao ilustre advogado, jornalista, pesquisador histórico, intelectual, pensador e memorialista José Afonso Barenco de Guedes Vaz! O Instituto Histórico de Petrópolis, octogenária Arcádia, tem por destino a preservação da memória e raízes culturais da Imperial Cidade de Petrópolis. Prossegue sua trajetória se adaptando aos novos tempos, a era virtual, por força da pandemia enfrentada e nem por isso, menos atuante e pertinaz. Hoje, recebe dois luminares, na categoria de associados efetivos, o primeiro é o arquiteto Luciano Cavalcanti de Albuquerque, antes correspondente, cuja apresentação coube ao dileto confrade Luiz Carlos Gomes e, José Afonso Barenco de Guedes Vaz homem de múltiplos saberes e talentos, a orgulhar Heródoto, “pai da história”, considerado um dos primeiros historiadores do mundo. A emoção se derrama em catadupas ante o privilégio em discorrer sobre sua vida e obra. Transpõem os umbrais deste panteão, para, juntos aos confrades, seus integrantes, somarem e enobrecê-lo ante sua verve e notável sapiência. José Afonso tomará assento na cadeira 11, patronímica de Henrique Carneiro Leão Teixeira Filho. Temos plena convicção, “Guedes Vaz”, doravante, será fiel guardião deste templo sempre a postos nesse circuito histórico e educacional. Salta-me à mente quando junto ao confrade de diversas instituições estamos a caminhar pelas veredas da história, notadamente a mitologia grega e relembramos as nove filhas de Zeus e Mnemósine, figuras mitológicas essas que representam o conhecimento. Dentre elas, está Clio a musa da História. E nesse diapasão surgem os palestrantes, colunistas, artistas plásticos, consultores, professores, escultores, escritores, pesquisadores e intérpretes dos fatos da história humana. Caríssimo empossando e diletos associados deste Instituto Histórico, os historiadores desempenham papel de alta envergadura; investigam e esclarecem o mundo em que vivemos. José Afonso segue o fio condutor legado por seu pranteado pai Osmar de Guedes Vaz inspirado poeta, trovador e jornalista de ontem, que também tomou assento em diversas instituições perscrutando suas sendas se constituindo um ourives das belas letras. José Afonso, ora empossando é douto do mundo jurídico, letras, jornalismo e tem suas crônicas publicadas assiduamente nos jornais e em seus livros. Considerando ser impossível apresentar […] Read More
MINISTRO ROCHA LAGÔA
MINISTRO ROCHA LAGÔA Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel Petrópolis é um celeiro de intelectuais e acolhe em seu panteão celebridades, exemplo: Ministro Rocha Lagôa. Dispensa apresentações. Ainda que de forma tênue, tentarei resumir sua longa e rica trajetória. Até o dia 10 de junho de 2013, aos 94 anos, quando exalou seus últimos suspiros, nos presenteou com espantosa lucidez. Desde os primórdios foi dedicado à pesquisa médica, posteriormente ao ensino e à medicina coletiva. Nasceu em 16 de outubro de 1919, originário de tradicional família mineira, radicada há mais de quatrocentos e cinquenta anos em Ouro Preto, dela, sobressaíram insignes nomes da cultura e da política a exemplo do ministro Bernardo de Vasconcellos – Ministro do Primeiro Império e o Primeiro Presidente de São Paulo –, Visconde de Congonhas do Campo, Lucas Monteiro de Barros, dentre outros, oriundos de suas raízes portuguesas. A memória do ministro Rocha Lagôa o tornou um verdadeiro arquivo vivo de passagens memoráveis de nossa história de um modo geral, e da história de Minas Gerais, de maneira especial. Era delicioso ouvir seus relatos, trazendo acontecimentos inéditos, só conhecidos pelos que tiveram o privilégio de vivenciá-los. Necessário que ele escrevesse ou gravasse suas memórias para que material tão precioso não se perdesse na poeira do tempo. O professor Dr. Francisco de Paula da Rocha Lagôa diplomou-se em Medicina, em 1940, pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense e especializou-se através do Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz. Sua grande capacidade de comunicação e a necessidade de levar ao próximo o conhecimento que adquirira, tornaram-no professor, primeiramente da Escola Nacional de Veterinária e, posteriormente, professor de Imunologia no Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz, professor de Virologia e Imunologia Aplicadas na Escola Médica de Pós-Graduação da P.U.C. do Rio de Janeiro e Membro do quadro permanente de pesquisadores e professor catedrático do Instituto Oswaldo Cruz. Além das atividades didáticas, exerceu inúmeras funções de direção, chefia, coordenação, orientação e pesquisa, tanto no setor público, quanto privado. Pela excelência de sua atuação sempre competente, humana e eficaz, foi alçado, em 1969, ao mais alto posto dentro de sua área: o de ministro de Estado dos Negócios da Saúde, honroso cargo que exerceu até 1972. Como ministro de Estado desincumbiu-se de várias tarefas oficiais no exterior, dentre elas: missões científicas, conferências, congressos, etc. Por seu grande valor […] Read More
MONSENHOR NEY AFFONSO DE SÁ EARP
MONSENHOR NEY AFFONSO DE SÁ EARP Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel Tive a alegria de conhecer o Sacerdote Monsenhor Ney Affonso de Sá Earp nos anos 60. Depois, em momento triste por ocasião de seu falecimento em 14.09.1995, quando foi velado na Catedral São Pedro de Alcântara em Missa de Réquiem presidida pelo Bispo Diocesano Dom Veloso e concelebrada pelo Bispo Emérito Dom Cintra. A Missa de Sétimo dia foi celebrada na Capela do Colégio Santa Isabel onde o menino Ney fez sua Primeira Comunhão. Está incluído em minhas orações. Rezo por tão aureolada alma na certeza de sua beatificação. Ney Affonso foi o filho primogênito do casal Nélson de Sá Earp e Amélia Maria Costa de Sá Earp, que teve, ao todo, sete filhos: quatro homens e três mulheres. São eles, por ordem de nascimento: Ney Affonso nascido a 17.12.1935 em Petrópolis, Arthur Leonardo, Maria Cecília, Maria Angélica, Antônio Carlos, Pedro Paulo e Maria Gabriela. Os pais tinham uma profunda formação religiosa; o ambiente familiar foi decisivo para desabrochá-lo à vocação sacerdotal do primeiro filho. Pertencia à Ordem Terceira Franciscana. Ney Affonso fez o curso primário no Colégio Dona Hilda Maduro, tradicional de Petrópolis. O curso ginasial no Colégio São Vicente de Paulo, dos cônegos premonstratenses. No intervalo entre um curso e outro, ocorreu um acidente em 16.12.1946, véspera do seu aniversário de 11 onze anos. Seu irmão, o ilustre historiador Arthur Leonardo em comovente matéria publicada na Tribuna de Petrópolis “Uma tragédia – cinqüenta anos” (15.12.1996) discorreu sobre o lamentável acidente, que marcou a sua vida. Concluiu o curso de Teologia em 1960, ano de sua ordenação em 3 de julho. O recém-ordenado Padre Ney Affonso de Sá Earp não voltou logo ao Brasil. Permaneceu em Roma para fazer novos estudos. A história registra a celebração de sua primeira Missa cantada na Catedral de Petrópolis em 19 de abril de 1964. “Retornou a Roma e a Toronto (no Canadá) para completar sua tese doutoral, laureando-se brilhantemente em 1974” tudo conforme relata a Revista Ação. O então Pe. Ney assumiu a paróquia de Bemposta. Ela integrava, dentre outras, a Igreja de Hermogêneo Silva, distrito de Três-Rios bem no início de sua ordenação Sacerdotal. Sua permanência ali se deu por pouco tempo. Lecionou no Seminário Diocesano de Corrêas e na Universidade Católica. Foi Secretário Diocesano de Pastoral Familiar. Serviu à Arquidiocese do Rio de […] Read More
CUM CHRISTO IN PACE CONFRADE IVO ALBUQUERQUE
CUM CHRISTO IN PACE CONFRADE IVO ALBUQUERQUE Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel Quem conhecia Ivo Albuquerque desde logo se sentia cativado pela criatura afável e cordial que ornava o homem e o intelectual de multifacetados matizes culturais. E nesse mesmo diapasão não se concebia a presença de Ivo sem Linda, sua mulher. Atuante e elegante transitava em todas as camadas prestando relevantes serviços às obras sociais e assistenciais. Fomos alvejados pela presença do querido casal por diversas vezes em nosso escritório o que incluiu uma estada conosco em Cabo Frio bem antes de se mudarem para Belo horizonte, Minas Gerais. Eram elegantes no trajar e no conviver. Figuras presentes em todos os acontecimentos sociais, culturais e religiosos da Imperial Cidade de Petrópolis durante o tempo em que aqui residiram. Mereceram o reconhecimento público e foram distinguidos com o Prêmio Academia Petropolitana de Letras. Ivo em suas visitas ao escritório onde militamos gostava, sobretudo, de conversar conosco sobre os assuntos que versavam política e história. Há quinze dias telefonou para nossa casa como de costume. Ivo e Linda Albuquerque Agora me apercebo de que ele estava a se despedir. Conversou com Célio por longo tempo. Era mesmo o abraço de despedida do amigo aos amigos que subiu ao regaço paterno no sábado dia 9 de dezembro de 2017. Ele que nasceu no Rio de Janeiro, a 04 de dezembro de 1934. Possuía um rico, expressivo e dignificante curriculum vitae. Fez seus estudos secundários no Colégio Militar do Rio de Janeiro, ingressando, posteriormente na Academia Militar das Agulhas Negras, onde concluiu o Curso de Artilharia. Possuía ainda o Bacharelado em Ciências Contábeis e Administrativas, o Mestrado em Aplicações Militares, pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e o Doutorado em Aplicações, Planejamentos e Estudos Militares, pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e vários cursos de Especialização e Extensão. Foi agraciado com as seguintes Condecorações: Ordem do Mérito Militar, no Grau de Cavaleiro, Medalha Militar do Prata, Medalha do Pacificador, Medalha da Organização das Nações Unidas (UNIPOM), Medalha Prêmio Internacional da Paz 1988, Medalha Marechal Hennes, Medalha do Sesquicentenário da Independência (Universidade Federal de Mato Grosso) e Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, as quais lhe conferem a condição de personalidade de alta expressão cultural, militar e cívica. Recebeu ainda 71 referências elogiosas durante sua permanência no Serviço Ativo do Exército e, como Oficial do Estado-Maior, teve ressaltados seu valor pessoal e zelo profissional através de expressivas citações dos então […] Read More
PROFESSOR DINIZAR, IN MEMORIAM
PROFESSOR DINIZAR, IN MEMORIAM Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel Estamos a celebrar o 30º dia da dormitio do inesquecível Professor Dinizar Araújo. À véspera de sua internação estive com ele na Rua Dezesseis de Março e nos cumprimentamos em meio ao costumeiro sorriso. Decorridos dois dias, na mesma rua encontrei meu afilhado Denílson e ele dissera que o pai havia sido internado e passava bem. Fiquei tranqüilo na certeza de que era passageiro e muito em breve ele estaria em nosso convívio. No entanto, fomos surpreendidos com a notícia. Triste, se visto pela ótica de nossa fragilidade humana. Mas alegres na certeza de que os céus receberam mais um de seus eleitos. Eram visíveis as demonstrações de carinho, amizade, prestígio e solidariedade espalhada nas incontáveis coroas, arranjos florais, telegramas, mensagens e dezenas de amigos, familiares e admiradores que se acotovelaram para o abraço final. Os meios de comunicação lhe endereçaram mensagens e homenagens. No derradeiro instante, diversos foram os discursos emocionados. As lágrimas também disseram presente. Nas palavras de meu afilhado Denílson um resumo dos 83 anos de Dinizar, as lides profissionais nos mais diversos setores da vida pública, no magistério e no escritório de advocacia. Dinizar, onde passou, deixou um rastro de luz, ali estava o filho, o esposo, o pai, o avô e o parente. Legou exemplos de cristão junto à Igreja e a outros seguimentos. Com ele aprendemos a conjugar o verbo amar. E cabe aqui uma reflexão: o falecimento de uma pessoa não deve ser interpretado como perda porque todo aquele que crê em Cristo “ainda que morto viverá .” Estas palavras são de Jesus. Ele é “a ressurreição e a vida”. Mas que dói, dói. No entanto, o ouro não se prova com o fogo? Está lá no Livro do Eclesiástico. (Cap.2, 1-18): É na adversidade que provamos nossa fé. Feliz daquele que exercita essa verdade. A morte é para todos. Sem exceção. E ela, só se concretiza quando apagamos de nossos corações aqueles aos quais amamos. Por isso, hoje, nestas louvações, um canto de gratidão ao amigo Dinizar que contribuiu e muito, para um mundo melhor. Cristo nos prometeu a vida eterna e assim sendo, glorifiquemos este notável herói, sob demorados aplausos. Obrigado Senhor por ter ornado vosso servo Dinizar de uma vida reta, íntegra, serena, firme e virtuosa, em cuja […] Read More
RÁDIO IMPERIAL
RÁDIO IMPERIAL Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19, patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel Pena que a maioria da população apenas se lembre que a Rádio Imperial de Petrópolis existe por ocasião de catástrofes a exemplo das inundações que assolaram a cidade nos anos 60, 80, 90 e 2000… Lamentável, mas poucos sabem que esse tão importante veículo de comunicação é uma emissora da Igreja de Cristo em diuturna evangelização, por isso mesmo não aceita comerciais de cigarros, bebidas e congêneres, enfrentando uma série de dificuldades no cumprimento de suas obrigações fiscais. É de trivial sabença que uma empresa suporta inúmeros gastos previdenciários, trabalhistas, sem contar as obrigações junto ao fisco municipal, estadual e federal. E o ônus administrativo, mantença e outros mais? É uma rádio que não visa lucros e destina seu resultado financeiro às obras sociais e caritativas. São inegáveis os relevantes serviços prestados à coletividade e nem por isso goza de privilégios, muito menos recebe, na proporção que deveria, o apoio das empresas e autoridades constituídas, com as ressalvas e honrosas exceções de poucos abnegados que alcançam seus nobres ideais, sintetizadas em servir ao próximo, à luz das Sagradas Escrituras. A Rádio Imperial de Petrópolis – 1550-AM – com o costumeiro apoio da Paróquia da Catedral São Pedro de Alcântara promove inúmeros eventos beneficentes, um deles é o “Inverno com mais calor humano”, e incentivando as visitas aos idosos, hospitais, casas de repousos, conclamando a todos a levarem agasalhos às famílias carentes, encurtando a distância através do estreitamento das amizades, quebrando assim o gelo, aquecendo as almas, através do amor e da solidariedade. Um grupo de amigos, em sua maioria formado por paroquianos de São Pedro de Alcântara fundaram o Clube dos Amigos da Rádio Imperial de Petrópolis, que organiza mensalmente um jantar com objetivo de angariar fundos para manter a rádio funcionando, principalmente destinando o resultado desses eventos ao pagamento dos alugueres do terreno onde está instalado o transmissor. Anualmente a Rádio Imperial realiza memorável festa em homenagem aos pais, sob o título “Meu pai, meu exemplo” e dentre eles são escolhidos dez pais, cujos filhos escolheram as mesmas profissões paternas. Fiquemos, pois, atentos porque essa cerimônia está programada para o dia 5 de agosto vindouro. Os convites poderão ser adquiridos diretamente na Rádio Imperial de Petrópolis. Fundada com o título de Rádio Quitandinha, em 1958 recebeu autorização para funcionar como […] Read More
JÓIAS PETROPOLITANAS
JÓIAS PETROPOLITANAS Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel A Escola de Música Santa Cecília está a completar 118 anos de profícua existência. Sua fundação data de 16 de fevereiro de 1893. E o Teatro Santa Cecília que funciona no prédio da Escola está a completar o seu 56º aniversário. E a festa será naquele local, às 19h do dia 28 de setembro próximo e os ingressos custarão R$.5,00, cuja renda será revertida em prol das obras sociais da Instituição. Nomes como os de Marly Machado – nossa rainha, dos músicos Paulo Gantzel e Ilton Esteves, dentre outros, abrilhantarão o evento. Tanto o teatro baluarte das artes cênicas e a Escola são um patrimônio artístico e cultural em pleno funcionamento. A Escola tem como fim basilar a manutenção do ensino musical e outras manifestações de arte e cultura o que inclui o teatro, nossa jóia rara. Principalmente aqueles militantes nas diversas Instituições culturais, artísticas e benemerentes, têm plena consciência das dificuldades que as permeiam. E neste diapasão dirigimos os aplausos à tão insigne Escola, símbolo de idealismo e elevado senso de servir, pois conta com homens da mais alta envergadura, pela estatura moral, cultural e dedicação ao magistério e ao apostolado. Segue em sua íntegra o mandamento de Cristo no “amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Petrópolis e a música não se cansam de louvar e agradecer ao Maestro Paulo Carneiro, que por seus méritos, recebeu em vida, dentre outros lauréis a “Grande Medalha de Ouro” concedida por S.A.I.R. Imperador Dom Pedro II. Nomes da maior relevância e abnegação ajudaram a constituir e a prosseguir a magnífica obra cultural, artística e social. Ponho em relevo alguns nomes não seguindo uma ordem, nem época, penitenciando-me desde já pela não inclusão de outros tantos merecedores dos encômios e reverências, mas que constituem a senda de mecenas e bravos Anjos Tocheiros que iluminaram e fazem refulgir a magnífica obra cultural e artística. Dentre eles Reinaldo Antônio da Silva Chaves, Walter Eckhardt, Sanctino Carneiro, filho do Maestro Paulo Carneiro, que abriu mãos de todos os bens do pai, notadamente os instrumentos musicais e a própria Escola, a insigne pianista Madalena Tagliaferro (aluna do maestro fundador,) compositor Cesar Guerra Peixe, o maestro, compositor e pesquisador Ernane Aguiar, Joaquim Heleodoro Gomes dos Santos, Joaquim Eloy Duarte dos […] Read More
REVIVENDO HÉLIO WERNECK DE CARVALHO
REVIVENDO HÉLIO WERNECK DE CARVALHO Fernando Antônio de Souza da Costa, Associado Titular, Cadeira n.º 19 – Patrono Galdino Justiniano da Silva Pimentel A década de setenta foi o limiar do cordial convívio com o Dr. Hélio Werneck de Carvalho principalmente por sua participação nos concursos literários do Clube dos Advogados. E o contato, até então, literário, solidificou-se em amizade a partir de seu ingresso junto aos Quadros de Membros Efetivos da Academia Petropolitana de Letras ocorrido em dezembro de 1994. Hélio Werneck ocupou a Cadeira número 31, patronímica de Visconde de Ouro Preto do tradicional sodalício em sucessão ao insigne mestre Lourenço Luiz Lacombe. Nesse ínterim, se delineava a sucessão à presidência da APL ao biênio seguinte. Primeiro, convidei o Professor De Cusatis que viria suceder-me e, ao final da administração De Cusatis o nome do mestre Hélio Werneck, por nós foi lembrado, o que, felizmente foi aceito pelo insigne mestre. Era público-notório o espírito empreendedor de Hélio, seu trânsito junto aos meios intelectuais e sociais e o relacionamento harmônico entre seus pares. Mantínhamos encontros quase que diários em meu escritório, outras vezes comparecendo em sua residência e em especial à Casa de Cláudio de Souza nas diversas reuniões plenárias ou solenidades ocorridas em sua profícua gestão. O Professor Hélio me convidou para ser integrante de sua diretoria. O relacionamento foi excelente. Havia comunhão de idéias e de programação. Guardo o Professor Hélio em meu coração e em minhas orações, assim como me lembro com saudades de sua esposa Senhora Alice Atenfelder Werneck de Carvalho, que se destacava pela elegância e sobriedade. O casal trouxe à luz dois filhos: Hélio casado com Heloisa e Maria Alice, viúva do advogado Ivan Guerreiro Vasconcellos. O Mestre Hélio abençoado por Nossa Senhora Aparecida das águas do Brasil, nasceu no dia 12 de outubro de 1923, no lar do Dr. Alynthor Silveira Werneck de Carvalho e de Dna. Maria Helena dos quais recebeu sólida formação moral, religiosa e intelectual. Dentre seus cursos e lauréis destacam-se o de Contador-Bacharel em Ciências Contábeis, Economista-Bacharel em Ciências Econômicas e Administrativas, Técnico em Administração e Ciências Sociais. Detentor do Prêmio Guimarães Rosa, Prêmio Concurso de Crônicas do Clube dos Advogados de Petrópolis, Medalha de Ouro do Concurso Os Mais Belos Contos do Brasil, Prêmio APL de 1988 e muitos outros. Autor dos livros Pó da Terra e Mosaicos da Vida. Realizou inúmeros cursos de atualização profissional quer […] Read More
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