OS QUATROCENTOS ANOS DO PADRE ANCHIETA

Paulo Roberto Martins de Oliveira, Associado Titular, cadeira nº 10 –

Não posso iniciar este trabalho, sem antes lembrar o saudoso amigo José Leonisse De Cusatis, sabendo que jamais o teremos materialmente entre nós. Porém o que nos confortará, será a sua lembrança como exemplo de grande educador, historiador, pesquisador e escritor responsável por tantas obras que nos legou.

Dedicado às causas nobres de Petrópolis, deu parte de um bom tempo de sua vida, nas páginas e mais páginas da nossa histórica cidade Imperial.

Para este ano, De Cusatis programou várias palestras, escolheu as datas e os oradores. Em dezembro passado, recebi um telefonema do nosso saudoso presidente, convidando-me para ser um dos palestrantes e fiquei lisonjeado por ter sido escolhido entre tantos ilustres historiadores.

De pronto imaginei que poderia ser algo relacionado à colonização germânica. Mas pelo contrário, De Cusatis já havia escolhido o tema ou melhor os temas: “A Revolução Francesa” (devido a data marcada da palestra para 14 de julho – dia Nacional da França) e “Os 400 Anos do Padre Anchieta”.

A princípio relutei. Pois voltado para os meus estudos histórico-genealógicos e de acordo com a data que me apresentou, este seria um período que estaríamos comemorando ainda a data de chegada dos nossos colonizadores. Dei até uma sugestão a De Cusatis. Porque não convidas o Professor Jerônimo para a palestra sobre o Anchieta. Pois sabemos que ele é um profundo conhecedor e pesquisador dos assuntos religiosos.

Com aquelas palavras francas, dísse-me: “eu já esperava esta tua reação, porém não adianta reclamar. Pois o Jerônimo terá outra missão”.

Hoje vejo o amigo e ilustre Professor Jerônimo Ferreira Alves presidindo esta casa e me pergunto. Será que esta era a missão a que se referia o saudoso De Cusatis?

Passado alguns meses do primeiro contato, em meados do mês de maio, De Cusatis participou-me que o tema “A Revolução Francesa”, poderia ser feita por uma outra pessoa. Caso não me opusesse. Porém ficou de passar maiores informações, o que infelizmente não foi possível.

Em recentes entendimentos com os consócios: Hamilton C. Frias Martins e o atual presidente Jerônimo Ferreira Alves Netto, decidimos então que o ilustre Advogado Guy La D Vocat, pessoa totalmente simpática ao nosso Instituto e pelo seu grande interesse pelas causas históricas francesas, fizesse então esta parte das palestras, que, com certeza nos levará ao século XVIII num magnífico espaço da Idade Contemporânea.

José de Anchieta nasceu em 19 de março e foi batizado em 07 de abril de 1534 em São Cristovão da Laguna – Ilha de Tenerife, que é uma das 13 e a maior das ilhas, que constituem o arquipélago geográfico africano das Canárias no Mar Atlântico que foram disputadas entre Portugal e Espanha durante os séculos XIV e XV e foram cedidas definitivamente à Espanha, em 1479, pelo tratado de Alcáçovas.

José era o terceiro filho de dez irmãos do segundo matrimônio de sua mãe que tinha mais dois filhos do primeiro matrimônio.

Seus pais foram nobres e ricos. O pai de Anchieta era varão natural de Biscaia, descendente da casa dos Anchietas, de parentes maiores em Guipúscua. Desta casa se diz que algum tempo andou encontrada com a dos Loiolas, solar do santo patriarca Inácio que mais tarde vieram a unir-se num só espírito de religião: os dos ramos maiores de tão altas prosápias e descendentes de progênie nobre e rica.

Pela parte paterna: os avós Lope (ou Lopez) de Anchieta e Maria Ayala, pais de João Lopez de Anchieta que casou-se em 1531 com a viuva (do Bacharel Nuno Nuñez de Villavicêncio), Dona Mência Dias Clavijo Y Llarena, filha de Sebastião de Llarena (sobrinho do Capitão D. Fernando de Llarena, um dos primeiros conquistadores de Tenerife) e de Ana Martin de Castillejo.

Por parte de seu avô materno, José de Anchieta, era bisneto de “Cristãos Novos” (isto é, convertidos do judaísmo) do Reino de Castela.

Tais antecedentes, justificam sua ida mais tarde para Coimbra.

José foi criado na casa de seus pais, realizou seus primeiros estudos na terra natal e provavelmente nas escolas dos padres dominicanos.

Aos 14 anos, em 1548, depois de saber ler, escrever e alguns princípios de gramática, em companhia do seu irmão mais velho, foi enviado ao colégio das artes, anexo à Universidade de Coimbra para se aperfeiçoar na língua latina e aprender mais sobre ciências.

Aplicado e estudioso, José destacou-se como um dos melhores alunos de sua classe. Com grandes revelações poéticas, foi apelidado pelos colegas como “Canário de Coimbra” apelido também aludido à sua pátria.

Ingressou como noviço Jesuíta na Companhia de Jesus em 01 de maio de 1551, versou nas escolas dos Padres Jesuítas e cresceu nelas de maneira que em breve tempo, com apenas 17 anos, foi consumado em todo o gênero de humanidades.

Passou no curso de filosofia e penetrou com não menor engenho aquelas sutilezas, que foram sempre alvo de habilidades.

Ao iniciar-se na Companhia de Jesus, costumava ajudar na igreja, durante as missas, sempre que podia. Geralmente participava de oito missas por dia.

No dia 8 de maio de 1553, com vinte anos de idade, o então missionário Anchieta troca o velho pelo novo mundo. Deixa o Tejo em Lisboa e parte para o Brasil, terra recentemente descoberta pelos portugueses e que carecia de apoios religiosos.

Este era o terceiro socorro de missionários que a Companhia de Jesus enviava ao Brasil depois de 1549. Vieram em companhia do segundo Governador Geral da Colônia, D. Duarte da Costa. A comitiva era chefiada pelo Padre Luiz da Grã, mais outros 6 Jesuítas, 2 padres e 4 noviços. Um deles, era o Irmão José de Anchieta.

Após dois meses de viagem, em 13 de julho de 1553 desembarcava José de Anchieta e seus companheiros na cidade de São Salvador na Bahia – Capital do Brasil. Lá, a Companhia de Jesus tinha uma simples residência com um sacerdote e dois irmãos.

A maior parte dos religiosos trabalhavam em partes muito afastadas, principalmente na Capitania de São Vicente, onde se achava também o Superior de todos, o virtuoso e benemérito Padre Manoel da Nóbrega.

Na Bahia de São Salvador, onde permaneceu por quase 3 meses, Anchieta iniciou os seus primeiros ensaios de catequese e estudou a língua geral, o idioma falado pelos índios tupis que residiam por toda a costa brasileira, de norte a sul.

Em princípios de outubro de 1553, partiram da Bahia para o planalto da Capitania de São Vicente o Irmão José de Anchieta e outros com o Padre Leonardo Nunes que viera busca-lo nesta localidade, onde hoje se agiganta a cidade de São Paulo. Passaram por Caravelas, Vitória (hoje Capital do Espírito Santo) e desembarcaram em São Vicente na véspera do Natal de 24 de dezembro de 1553.

Nesta época já havia no planalto duas povoações: a Vila de Santo André da Borda do Campo às margens do Guapituba e a Aldeia de Piratininga. Encontra-se com o Padre Manoel de Nóbrega que lhe dá as boas vindas. Nóbrega preparava a fundação de um colégio, designando para este fim 13 religiosos, entre eles o Irmão José para mestre e o Padre Manoel de Paiva para o cargo de superior de todos.

Escolheram um local, acomodaram-se e ali rezaram a primeira missa, em 25 de janeiro de 1554, dia da conversão do sagrado Apóstolo São Paulo, cujo nome se denominou então a casa e depois a Vila.

José ensinava a língua latina, aprendia a dos índios e atendia o bem das almas. Aqui o seu primitivo abrigo era “uma casinha de palha com uma esteira de cana por porta”, dita pelo próprio Anchieta. As camas eram redes típicas que os índios usavam. Os cobertores eram o fogo, para o qual os irmãos pegavam lenha no mato para passarem as noites frias. A roupagem era muito pouca e pobre. Faziam alpercatas de cardos bravos, que lhes serviam de sapatos. Era pouco o de comer. Não tinham nada além do que os índios lhe davam, como alguma esmola de farinha e por vezes, mas raramente, alguns peixinhos do rio e alguma caça do mato.

Nesta extremada pobreza se abriu aqui, a segunda classe de gramática que teve o Brasil, (pois a primeira tinha sido na Bahia).

No modesto colégio íam-se reunindo pouco a pouco numerosos filhos de portugueses e mamelucos de Santo André e da própria São Paulo de Piratininga, para onde começaram a afluir desde logo os colonos.

Este colégio de São Vicente foi fundado pelo Padre Nóbrega, outros Jesuítas e o Irmão José de Anchieta e ficava numa imponente colina, entre o Rio Tamanduateí e o Riacho Anhangabaú, a meia légua de Piratininga.

O colégio media: 14 passos de comprimento por 10 de largura e tinha como dependências: o refeitório, a cozinha, a despensa, a enfermaria e o dormitório. Habitavam usualmente os noviços da Companhia de Jesus, diversos catecúmenos e alguns filhos de colonos.

Fizera-se também o Professor José de Anchieta, discípulo de seus discípulos, estudando a língua indígena, que dentro de alguns meses havia composto uma gramática e principiado um vocabulário, além de ter composto não só aqui, mas em várias partes do Brasil, muitas obras poéticas.

Ao redor do colégio outras casas foram surgindo e aumentando a população.

Habitavam as cercanias do interior de Piratininga, algumas tribos indígenas: Os Tiberiçá, que estabeleciam-se no Anhangabaú, Caiubí em Tabatinguera, Carijós, Tupis e Guaianazes se concentravam em Jeribatiba, São Miguel, Pinheiros e Ibirapuera ou Santo Amaro.

A partir de São Vicente, deu-se então a peregrinação de Anchieta pelas terras brasileiras.

Correram os anos de 1556 à 1565, as obras maravilhosas do Padre José de Anchieta e a rebelião dos Tamoios.

Foi muito difícil o trabalho dos jesuítas com os índios (aliados dos franceses). Anchieta presenciou, em princípios de março de 1565, a fundação do Rio de Janeiro e como testemunha, acompanhou grande parte destes acontecimentos com seus conselhos, exortações e trabalhos. Em 20 de janeiro de 1567 volta ao Rio de Janeiro e vê os combates finais de Mem de Sá aos franceses.

Anchieta retorna à São Vicente e exerce por seis anos a reitoria do Colégio São Paulo e por lá permanece de 1568 à 1577, percorrendo toda a Capitania.

De 1577 à 1587, foi superior dos jesuítas no Brasil Provincial. Deslocava-se assiduamente ao longo da costa num pequeno navio, o “Santa Úrsula”, visitando as casas da Ordem de Pernambuco à São Vicente.

Em 1586 Anchieta foi residir no Colégio do Rio de Janeiro. Poucos eram os padres e muitos os trabalhos na cidade como nas aldeias. Adoeceu, mas não podendo suportar a aflição de seus irmãos, disse a alguns deles: “ninguém se entristeça no colégio, porque eu não morrerei desta vez, nem nesta cidade. No Espírito Santo me esperam meus últimos dias”.

Em 1587, Anchieta foi para a Capitania do Espírito Santo e fez residência em uma das aldeias chamada Reritiba, onde viveu parte final de sua vida e o mausoléu derradeiro de sua morte. Tinha na época como fundador e senhorio Vasco Fernandes Coutinho, fidalgo de muito valor e nobreza e um dos mais ilustres e antigos solares de Portugal. Nesta aldeia, começou a ajudar o Padre Diogo Fernandes na doutrina dos índios, com os quais se dava melhor que com os portugueses. Desta aldeia escreveu várias cartas que mostraram bem os quilates de seu grande espírito.

Em 1592, foi chamado a assistir à congregação provincial da Bahia e pouco depois foi enviado pelo Padre Marçal Belliarte à visitar as casas do Rio de Janeiro e de São Vicente.

Recolheu-se finalmente, em 1594, na Capitania do Espírito Santo na Aldeia de Reritiba, onde era tão fértil de trabalhos, como de índios que eram milhares, reduzidos à quatro aldeias: Reritiba, Guaraparí, São João e Reis Magos, que estavam sujeitas ao superior da vila, além dos portugueses que haviam de ser doutrinados.

Em 1596, atendendo ao chamado do Superior do Colégio do Espírito Santo, dirigiu-se à Guaraparí e em seguida para Vitória, onde o Padre Provincial foi nomeado Superior da Casa até que chegasse o Padre Soares, destinado para este cargo.

Depois de cinco ou seis meses, tendo o padre entregue o governo da casa ao novo superior, retornou para Reritiba e foi recebido com alegria pelos índios vindos do sertão. Comoveu-se o bom padre que sabia ter chegado a sua última hora.

Nada fazia enfraquecer o Padre José de Anchieta. Nos trabalhos e mais trabalhos, apenas as forças do corpo que gemiam, à vista dos horrores dos caminhos difíceis.

Agravaram-se tantos os sofrimentos que se viu obrigado a deitar-se. Durante a enfermidade foi necessário fazer-se um remédio para outro enfermo. Não havia quem o soubesse preparar com acerto e o padre, que mal podia ter-se em pé, foi à cozinha, mas tão fraco estava que lhe sobreveio um desmaio. Dali o levaram de novo à cama, com poucas esperanças de vida. Tornado a si, começou a suspirar pela morte e com palavras muito devotas e enternecedoras abraçava as imagens de Jesus Cristo e da Santíssima Virgem. Como se sentisse que perdia as forças, pediu e recebeu o Santo e a Extrema Unção; entrou logo em artigo de morte, assistido por cinco religiosos da Companhia de Jesus que residiam nas aldeias dos índios. Esteve agonizando por cerca de meia hora, com tanta paz e quietação, como se estivesse rezando, e ao mesmo tempo agradecendo com os olhos aos que procuravam dispô-lo para se apresentar diante de Deus. Finalmente, pronunciando os dulcíssimos nomes de Jesus e Maria, adormeceu placidamente no Senhor, em um domingo, 9 de junho de 1597, aos 63 anos de idade.

Quarenta e quatro anos antes, ao desembarcar no Brasil, encontrara apenas uns vinte religiosos da Companhia de Jesus, trabalhando e missionando dispersos desde Pernambuco até São Vicente. Já no fim do seu provincialado, graças, em grande parte aos seus esforços, aos seus exemplos e à benção que do céu lhe atraíam tantas virtudes, via o apóstolo 140 jesuítas, dos quais 68 sacerdotes, 37 estudantes e 35 irmãos coadjutores, divididos pelos 3 colégios de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro e pelas 5 residências de Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo, São Vicente e Piratininga.

Anchieta foi sepultado na Capela de São Tiago, Igreja do Colégio do Espírito Santo, onde permaneceram os santos despojos até o ano de 1611. Por ordem do Padre Geral Cláudio Acquaviva, os despojos foram em parte, transportados para o Colégio da Bahia. (nesta mesma ocasião se enviaram a Roma um fêmur e alguns ossos). Na sacristia da Bahia estiveram até o ano de 1704, quando o Padre Provincial João Pereira os mandou recolher ao quarto dos provinciais. O mesmo padre levou deles um osso, que se conservou no quarto dos Reitores de Coimbra.

Consta que em 1759, alguns ossos foram remetidos da Bahia ao Marquês de Pombal com duas túnicas do Venerável Padre Anchieta. Que fim lhes deu o perseguidor dos jesuítas, nunca se soube.

No fim do século passado, conservava-se ainda no Palácio do Governo do Espírito Santo (antigo Colégio da Companhia de Jesus), uma caixa com um osso. Parte foi dada a S. M. I. D. Pedro II e outro fragmento para o Dr. Barbosa Rodrigues, que depois foi roubado. Finalmente a última parte foi, em 1888, entregue a alguns irmãos de Anchieta que por ali passaram e hoje a conservam na cela do Padre Anchieta, na antiga Aldeia de Reritiba e atual cidade de Anchieta.

Em 1913, por época da demolição da antiga Igreja de São Tiago, acharam debaixo da lápide de Anchieta alguns ossos, vértebras e falsas costelas, que foram transportados todos, juntamente com a lousa sepulcral, para o monumento que ali perto se levantou.

Com a morte do apóstolo taumaturgo não cessaram os prodígios: continuaram e continuam até nossos dias os favores celestiais que ele obtinha em vida aos que recorriam à sua intercessão.

O Padre José de Anchieta tinha estatura medíocre, diminuto em carnes, testa larga, nariz comprido, barba rala, mas no semblante inteiro era alegre e amável.

Em 1617, com pedidos feitos pelos jesuítas do Brasil, foram iniciados os processos de beatificação e canonização.

Em 1730, os escritos de Anchieta são remetidos a Roma para serem examinados.

No dia 10 de agosto de 1736, o Papa Clemente XII declarou o Padre Anchieta “Venerável”.

Em 1760, quatro ossos de Anchieta são remetidos ao Marquês de Pombal, em Lisboa.

Em 1773, com a supressão da Ordem dos Jesuítas, por ordem do Papa Clemente XIV, foram também suspensos os processos de beatificação e canonização dos jesuítas, falecidos em conceito de santidade.

Os séculos passaram. A Companhia de Jesus foi expulsa do Brasil, extinta no mundo, exceto na Rússia. Ressurgiu novamente e hoje estão em toda parte.

Em 22 de junho de 1980, aconteceu a beatificação do Padre José de Anchieta, celebrada pelo Papa João Paulo II.

Esperamos que, através a visita que este ano ocorrerá no Brasil pela S. S. o Papa, haja a possibilidade de santificação do Beato Jesuíta.

O Padre Anchieta é o mais antigo vulto da literatura brasileira (dito por Sílvio Romero) e seus títulos são: a Gramática, o Dicionário e o Catecismo na língua dos Tupis e dos Miramomis, o Poema da Virgem nas praias de Iperoig (hoje Ubatuba) e os seus numerosos e devotos Cantos.

Anchieta é também o nosso primeiro poeta e dramaturgo.

Anchieta, o escritor minucioso e fiel de extensas informações e de numerosas cartas, é o biógrafo dos seus companheiros de luta e de apostolado, o historiador da fundação de São Paulo e do Rio de Janeiro, da Confederação dos Tamoios, do Armistício de Iperoig, de Tibiriçá, de Pindobuçú e de Ararigbóia.

Por Varnhagen e St. Hilaire pode ser contado entre os homens mais extraordinários do seu tempo.

O Venerável Padre José de Anchieta, foi um homem que viveu um universo heróico, pelos sacrifícios a que se submeteu, pelo ideal de luta representando a fé que o alimentou e iluminou.

BIBLIOGRAFIA:

– A Ordem – Órgão do Centro D. Vital – número 50 – abril de 1934.
– Vida do Venerável Padre José de Anchieta – por Simão de Vasconcelos – primeiro volume.
– Vida Ilustrada do Venerável Padre Anchieta S. J. – Apóstolo do Brasil – por Padre José da Frota Gentil, S. J. – 1962 – VI Edição.
– Anchieta o Apóstolo do Brasil – por Padre Hélio Abranches Viotti, S. J. – segunda edição – 1980.
– José de Anchieta – Seu Perfil e Sua Vida – por Roque Schneider – terceira edição em 1994.
– Mais alguns dados que o autor desta matéria extraiu através pesquisas na documentação do arquivo da Biblioteca Nacional e também por informações prestadas pelo Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo.