1º de maio de 1981

Foi fundada a Rádio Universidade Católica de Petrópolis FM-Estéreo. Na oportunidade, o então reitor da Universidade, Dom José Fernandes Veloso, iniciou as transmissões invocando a intercessão de Nossa Senhora do Amor Divino. No decorrer destes 20 anos, a Rádio UCP tem levado a boa música a milhares de ouvintes, através de programas como Música dos Grandes Mestres, Jazz Espetacular e tantos outros, a milhares de ouvintes de Petrópolis, Rio, Grande Rio, Região dos Lagos e cidades às margens do eixo Rio São Paulo.

Em reconhecimento à freqüência e a qualidade com que tratou as questões relativas aos direitos das crianças e dos adolescentes e também por ter integrado a Rede de Rádio do Sistema Contag de Comunicação, foi vencedora do grande  prêmio Ayrton Senna de Jornalismo em 1999. Tem propagado, é justo que se reconheça, a educação e a cultura dentro de um padrão sério e não com modernismos exagerados em seu conteúdo.

03 de maio de 1892

Tomou posse como Presidente do Estado do Rio de Janeiro, o petropolitano, Dr. José Tomás da Porciúncula.

Médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, ingressou na política, alistando-se no Clube Republicano, presidido por Saldanha Marinho, elegendo-se Deputado Provincial em duas legislaturas. Proclamada a República, foi Deputado constituinte no Rio de Janeiro, governador do Maranhão, Presidente da Província do Rio de Janeiro (1854-1901) e Senador também pelo Estado do Rio de Janeiro.

Durante seu governo, em conseqüência da Revolta da Armada, chefiada pelo almirante Custódio José de Mello, a Assembléia transferiu para Petrópolis, a capital do Estado.

Como Presidente da Província, realizou excelente administração, restabelecendo a autonomia dos Municípios, reformando a instrução pública e a justiça, realizando obras de saneamento e construindo em nossa cidade o Edifício do Fórum.

12 de maio de 1946

Aconteceu, na Praça da Matriz de Cascatinha, a inauguração do marco de granito, em  forma de obelisco, em homenagem ao expedicionário Hyvio Domênico Naliato, morto em combate na Itália, bem como aos demais expedicionários residentes em Cascatinha, que haviam participado da 2ª Guerra Mundial.

13 de maio de 1971

Foram transladados para Petrópolis, da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, os Restos Mortais da Princesa Isabel e do Conde D’Eu, para o mausoléu construído na Catedral São Pedro de Alcântara.

Prestava-se assim um justo tributo à mulher admirável que foi a Princesa Isabel que, desde menina, aprendeu a amar nossa cidade, onde nasceram seus primogênitos e onde sob seus auspícios realizavam-se brilhantes festejos no mês Mariano, que tanto renome deixaram nos anais da vida religiosa serrana, sem falar em suas generosas doações para a construção da Catedral São Pedro de Alcântara.

15 de maio de 1889

Foi fundada a Fábrica de Tecidos Dona Isabel, localizada à Rua Dr. Sá Earp, na Vila Teresa, voltada para o Palatinato Inferior.

Em 1914, já possuia 352 operários especializados e produzia, diariamente, cerca de 10 mil metros de tecido de algodão.

17 de maio de 1863

Nasceu em Niterói Artur Alves Barbosa, o fundador da imprensa diária em Petrópolis. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, colaborou em vários jornais daquela cidade e fundou com Olavo Bilac a revista ilustrada Vida Semanária. Em Petrópolis, iniciou sua carreira jornalística na “Gazeta de Petrópolis” e, em 1902, na Tribuna de Petrópolis, cuja direção assumiu dois anos depois.

Foi eleito  à Câmara Municipal de Petrópolis, chegando a exercer sua presidência de fevereiro de 1913 a abril de 1916 e, por duas vezes, deputado estadual.

20 de maio de 1846

O território da primitiva colônia de Petrópolis formava um Curato, que foi desmembrado da Freguesia de São José do Rio Preto,  passando para a Vila da Estrela, pela lei nº 397, de 20 de maio de 1846, que elevou o referido Curato à categoria de Freguesia, sob a invocação de “São Pedro de Alcântara de Petrópolis”, nomeando vigário o cônego Luiz Gonçalves Dias Correia, proprietário da Fazenda da Samambaia.

21 de maio de 1891

Faleceu em Petrópolis o General Sérgio Marcondes de Andrade. Sua carreira militar foi rápida e brilhante. Assentou praça em 1834, foi promovido a alferes no ano seguinte, a tenente em 1836, a capitão graduado em 1844, a efetivo em 1847, a major em 1852, a tenente coronel em 1875, a general em 1886.

Era bacharel em matemáticas e foi condecorado com a Ordem de Avis. Por muitos anos, foi engenheiro na província do Rio de Janeiro, tendo dirigido as obras da serra de Petrópolis de 1849-1857, passando depois a diretor da Colônia de Petrópolis, cargo que exerceu de 1858 a 1859.
Comandou as fortalezas de São João e Santa Cruz, foi secretário da repartição de ajudante general, em 1869 e chefe da 3ª repartição do quartel-mestre-general, onde serviu até 1886, quando se reformou.

Por ocasião de sua morte, o jornal O Mercantil de 30 de maio de 1891, assim se manifestou: “Era um oficial zeloso, inteligente e que mereceu sempre de seus chefes e camaradas a maior estima e consideração pelo seu caráter e qualidades”.

22 de maio de 1966

Dom José Fernandes Veloso, em cerimônia realizada na Catedral São Pedro de Alcântara, foi sagrado Bispo titular de “Aquae in Proconsulari” e Auxiliar do Exmo. e Revmo. Bispo Diocesano Dom Manuel Pedro da Cunha Cintra.

Oficiaram a cerimônia de sagração de Dom José, que escolheu como lema: “Veritatem Facientes in Caritate” (Praticar a verdade na caridade), Dom Manuel Pedro da Cunha Cintra, Bispo de Petrópolis, Dom José Varani, Bispo de Jaboticabal e Dom Sílvio Maria Dário, Bispo Auxiliar de Botucatu.

25 de maio

  1. a) de 1892

Circulou o último número do jornal  O Mercantil, fundado por Bartolomeu Pereira Sudré,  em 3 de março de 1857. O Mercantil foi o primeiro jornal de Petrópolis e circulou durante mais de 35 anos, sempre defendendo os legítimos interesses da cidade e abraçando grandes causas como a campanha em favor da Elevação de Petrópolis a Cidade  e a nobre causa abolicionista.

  1. b) de 1901

Nesta data, reuniram-se à rua Chile, no Alto da Serra, 40 pessoas, sob a presidência do sr. José Monteiro Torres, e deliberaram fundar uma Sociedade Musical, que foi denominada “Club Filhos de Euterpe”.

A primeira diretoria ficou composta dos senhores José Monteiro Torres, presidente; Casimiro Gomes de Abreu, vice-presidente; Aurélio do Nascimento, 1º secretário; Leopoldo dos Santos, 2º secretário; Trajano Ferreira de Mattos, tesoureiro; e Antonio Paulo Figueiredo, fiscal.

A Banda Euterpe apresentou-se pela 1ª vez, em companhia de sua colega a “União do Meio da Serra”, a 25 de maio de 1902, para saudar a redação da “Gazeta de Petrópolis, que sucedeu ao “Mercantil”, primeiro jornal da cidade.

Em janeiro de 1906, participou do concurso de bandas, criado pela Deliberação nº 23, de 4 de setembro de 1905, organizado pelo então chefe do executivo dr. Arthur de Sá Earp. O prêmio de 1:000$000, considerando a igualdade de condições em que se apresentaram as três bandas concorrentes, acabou sendo dividido entre as mesmas: Banda da Fábrica Cia. Petropolitana, Clube Leopoldo Miguez e Clube Euterpe, este sob a regência do maestro Theodoro Eckhartdt.

29 de maio de 1979

Faleceu Cordolino José Ambrósio, nascido em Santo Antônio de Pádua, em 1904. Radicando-se em Petrópolis, prestou relevantes serviços a esta cidade, como Presidente da Associação Comercial e Industrial de Petrópolis e Prefeito Municipal. Em sua gestão foi construído o Liceu Municipal, estabelecimento de ensino que tanto honra a educação e a cultura em nosso Município e inaugurado, em 23 de janeiro de 1955, na Praça Princesa Isabel, o monumento ao Major Júlio Frederico Koeler, monumento este que guarda seus restos mortais.

Cordolino Ambrósio foi ainda eleito deputado à Assembléia Legislativa do Estado do Rio, tendo inclusive exercido a Presidência da Egrégia Casa Legislativa, Suplente de Senador e Governador do Estado do Rio de Janeiro.

30 de maio de 1979

Faleceu no Rio de Janeiro a pintora Djanira da Mota e Silva, um dos valores mais expressivos da arte primitivista em nosso país.

Nascida em Avaré, São Paulo, em 1914, possuiu residência em Petrópolis, localizada no bairro da Samambaia, à rua que hoje leva seu nome, acompanhando sempre com grande interesse os acontecimentos marcantes ocorridos em nossa cidade.

Realizou exposições individuais e coletivas, no Brasil e no Exterior, recebendo inúmeros prêmios. Em Petrópolis, deixaram saudades as que realizou no Museu Imperial.

Suas telas mais famosas são: “Ouro Preto”, “Casario”, “Panorama de Parati”, “Procissão – Folia do Divino”, “Menina com Flores”, “Amolador de Facas” e o magnífico Painel que se encontra no salão nobre do Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio, no qual retrata, num estilo futurista, toda Petrópolis antiga.

31 de maio

  1. a) de 1920

Faleceu em Petrópolis o fotógrafo Jorge H. Papf, natural da Alemanha, filho do conceituado pintor Ernesto Papf.

Jorge Papf estudou pintura em Dresden e depois em Bruxelas, chegando ao Brasil em 1883.

Aqui trabalhou com seu pai, tendo montado a “Photographia Papf”, que manteve durante muitos anos.

Retratou praticamente toda a cidade de Petrópolis, especialmente os seus trechos mais encantadores.

Em 1908, foi incumbido pela Câmara Municipal de organizar uma coleção de fotografias de Petrópolis, para a Exposição Nacional daquele ano, valendo-lhe esse trabalho uma medalha de ouro.

  1. b) de 1953

Foi fundada a Associação Civil denominada Faculdades Católicas Petropolitanas, sob a inspiração e iniciativa de Dom Manuel Pedro da Cunha Cintra.

Na oportunidade, assinaram a ata de Fundação e foram empossados como membros do Conselho Consultivo, além do Bispo Diocesano,  o Dr. Arthur de Sá Earp Neto, consultor jurídico e advogado da Mitra Diocesana; o Dr. Ascânio Dá Mesquita Pimentel, advogado, professor e escritor de renome; o Dr. Kepler de Castro Neves, engenheiro e festejado homem de estudos; o Dr. José Sampaio Fernandes, doutor em Farmácia, professor da Universidade do Brasil e autor de cerca de sessenta trabalhos publicados em revistas especializadas e o Dr. Francisco de Magalhães Castro, engenheiro de renome, graduado em Filosofia pela Sorbonne.

Oito anos mais tarde, a 20 de dezembro de 1961, por decreto federal, as Faculdades Católicas Petropolitanas transformaram-se na Universidade Católica de Petrópolis, verdadeira matriz do desenvolvimento educacional e cultural de Petrópolis.